Em junho, "o número total de situações de lay-off com compensação retributiva, (concessão normal, de acordo com o previsto no Código do Trabalho), foi de 3.701", segundo a síntese elaborada pelo Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social hoje divulgada.
Face ao período homólogo regista-se um decréscimo de 3.490 prestações processadas, o equivalente a uma queda de 48,5%.
Já na comparação em cadeia, observou-se uma queda de 1.030 prestações processadas, o que se traduz numa descida de 21,8% face aos 4.731 trabalhadores nesta situação registados em maio.
O número de trabalhadores em lay-off está a recuar há cinco meses consecutivos, isto é, desde fevereiro, depois de em janeiro ter subido 77,5% face a dezembro de 2024.
Representa cerca de um terço do valor registado em janeiro (eram 12.364) e trata-se do valor mais baixo desde agosto de 2023, isto é, é quase dois anos, quando eram 3.643, segundo a análise da Lusa com base nos dados disponíveis.
Segundo o GEP, o regime de redução de horário de trabalho abrangeu 2.347 pessoas, menos 43,6% face a junho de 2024 (menos 1.818 prestações) e uma diminuição de 22,3% (674 prestações) face a maio.
Já o regime de suspensão temporária registou uma redução homóloga de 55,3% (menos 1.672 processamentos) e recuou 20,8% face a maio (menos 356 processamentos), totalizando os 1.354.
Em junho, as prestações de 'lay-off" foram processadas a 237 entidades empregadoras, o que representa uma diminuição de 180 face ao período homólogo e um decréscimo de 45 face ao mês anterior.
O lay-off consiste na redução temporária dos períodos normais de trabalho ou suspensão dos contratos de trabalho efetuada por iniciativa das empresas, durante um determinado tempo, devido a motivos de mercado, motivos estruturais ou tecnológicos ou catástrofes ou outras ocorrências que tenham afetado gravemente a atividade normal da empresa.
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