UGT critica paralisia face a catástrofe humanitária na Palestina

A União Geral de Trabalhadores (UGT) criticou hoje a "paralisia da comunidade internacional" face à catástrofe humanitária na Palestina, considerando a inação política uma "negligência criminosa", e apelou para um cessar-fogo urgente.

Gaza, Jornalistas, Palestina,

© SAEED JARAS/Middle East Images/AFP via Getty Images

Lusa
01/08/2025 16:53 ‧ ontem por Lusa

País

Médio Oriente

Em comunicado, a UGT expressou "profundo horror" e exigiu "o fim imediato da guerra em Gaza e da repressão na Palestina", um conflito que escalou deste o ataque terrorista do Hamas em Israel, em 07 de outubro de 2023.

 

"A UGT condena a atrocidade do Hamas, mas considera a subsequente punição coletiva contra milhões de palestinianos, que já resultou em mais de 60 mil mortos (incluindo 15 mil crianças) em quase 22 meses de guerra, como brutal e inaceitável", salientou a central sindical.

Acusando a comunidade internacional de paralisia face a uma catástrofe humanitária em que "dois milhões de palestinianos em Gaza enfrentam fome e bombardeamentos" de Israel, "enquanto três milhões na Faixa Ocidental sofrem violência diária, humilhação e confisco de terras", a UGT, em linha com a posição da Confederação Sindical Internacional (ITUC-CSI), pediu "um permanente e urgente cessar-fogo, bem como a entrega de ajuda humanitária essencial", como alimentos, água e medicamentos para os civis de Gaza.

A UGT reivindicou ainda o fim imediato da entrega de armas a todos os envolvidos no conflito, a libertação de todos os reféns e prisioneiros, o reconhecimento do Estado da Palestina e uma solução de dois Estados independentes, bem como o fortalecimento da democracia e da paz na Faixa Ocidental, permitindo que a Autoridade Palestiniana possa constituir um governo legítimo.

Portugal admitiu, na quarta-feira, que poderá reconhecer o Estado da Palestina em setembro, durante a sessão da Assembleia-Geral das Nações Unidas, uma posição assumida numa declaração conjunta assinada pelos líderes diplomáticos de 12 países europeus, do Canadá, da Austrália e da Nova Zelândia, no final da conferência sobre a solução dos dois Estados.

Na quinta-feira, o primeiro-ministro português anunciou que vai ouvir o Presidente da República e os partidos políticos com representação parlamentar sobre o possível reconhecimento do Estado palestiniano.

Até ao momento, pelo menos 142 dos 193 países-membros da ONU reconhecem o Estado palestiniano, segundo dados da agência noticiosa France-Presse.

Leia Também: UGT rejeita reforma laboral "despropositada" do Governo

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