São João da Pesqueira com "um único" foco de incêndio controlado

O incêndio no concelho de São João da Pesqueira tem um único foco ativo, na aldeia de Vale de Penela, em Riodades, disse à agência Lusa o presidente da câmara municipal.

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© PATRICIA DE MELO MOREIRA/AFP via Getty Images

Lusa
16/08/2025 12:52 ‧ há 3 horas por Lusa

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"Neste momento, temos tudo controlado e apagado, à exceção de um único foco de incêndio em Vale de Penela, [freguesia de] Riodades, que é um sítio um bocado inacessível, mas já lá estão duas máquinas 'bulldozer' e estão lá os bombeiros. Estão a fazer um perímetro para não avançar", disse à agência Lusa pelas 12h15, Manuel Cordeiro.

 

O autarca de São João da Pesqueira, no norte do distrito de Viseu, assumiu que, hoje, "a situação está muito melhor" e disse querer acreditar "que já não haverá muitos problemas, porque mesmo que haja reacendimentos já não há combustível para arder, já queimou tudo".

"Não podemos dizer que terminou, mas a perspetiva é positiva, com exceção para Riodades", reforçou.

Manuel Cordeiro afirmou que "ainda não é possível contabilizar" os danos dos últimos dois dias provocados pelos incêndios, mas adiantou que, "até ao momento, não há registo de casas ou edificado ardido".

"Temos muito mato e mancha verde e depois culturas como olivais, soutos, vinhas, ou seja, muitos danos no setor agrícola. Sei que ardeu um trator numa zona agrícola, mas ainda não tenho muitas informações", reconheceu.

Depois de na sexta-feira a sua maior preocupação estar concentrada em Paredes, Manuel Cordeiro, que "esteve sem energia quase 15 horas, mas, entretanto, foi reposta, o que está mais difícil são as comunicações".

Ainda em Paredes, "uma localidade onde as chamas estiveram muito próximas das casas, só não houve nenhuma ardida, porque a população usaram todos os meios que tinham e evitaram, também com a ajuda de bombeiros".

"Tudo o que rodeia as casas ardeu, mas, felizmente, não houve danos nas casas", realçou.

O autarca adiantou também que, "pontualmente, houve cortes de energia em várias localidades, mas foram repostos em pouco tempo" e "há algumas condutas danificadas, acabando por diminuir a pressão de água em algumas zonas, mas nada muito grave".

"Temos falta de água da rede na freguesia de Pereiros, mas a Águas do Norte estão a resolver, já que se trata de um problema na rede no abastecimento em alta", afirmou,

Este incêndio que teve origem em dois -- Sátão (distrito de Viseu) e Trancoso (distrito da Guarda) - no início do dia de sexta-feira tornou-se um só e alastrou-se a 11 municípios destes dois distritos.

Sátão, Sernancelhe, Moimenta da Beira, Penedono e São João da Pesqueira (distrito de Viseu); Aguiar da Beira, Trancoso, Fornos de Algodres, Mêda, Celorico da Beira e Vila Nova de Foz Coa (distrito da Guarda).

O incêndio de Vila Boa, freguesia de Ferreira de Aves, em Sátão, distrito de Viseu, teve alerta pela 01h03 de quarta-feira, dia 13, e no mesmo dia chegou aos municípios de Sernancelhe, também no distrito de Viseu, e ao de Aguiar da Beira, distrito da Guarda.

Pelas, 12h30, combatiam este incêndio 910 operacionais, apoiados por 297 veículos e três meios aéreos, segundo a página oficial da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

O alerta para o incêndio de Freches, no Município de Trancoso, distrito da Guarda, aconteceu no sábado, dia 09, pelas 17h21.

Pelas, 12h30, combatiam este incêndio 453 operacionais, apoiados por 149 veículos, segundo a página oficial da ANEPC.

Leia Também: Fogos consumiram já 139 mil hectares, 17 vezes a área ardida em 2024

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