Em declarações à agência Lusa, pelas 14h40, o presidente da Junta de Freguesia de Benfeita, José Pinheiro, explicou que o fogo "não está muito forte".
"Há uma frente que está a dar preocupação porque está a descer em direção ao fundo do vale. Se passar este vale, vai em direção às duas localidades [Luadas e Pai das Donas]", afirmou.
O autarca salientou ainda que outro motivo de preocupação é o aumento da temperatura e a velocidade do vento.
"Os meios aéreos vieram de manhã. Naquele local só lá chegam os meios aéreos", frisou.
De acordo com a página de internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), às 14h45 o incêndio rural de Arganil estava a ser combatido por 954 operacionais, apoiados por 316 viaturas e sete meios aéreos.
Este incêndio deflagrou na freguesia de Piódão, no concelho de Arganil (distrito de Coimbra), na quarta-feira e alastrou-se aos concelhos vizinhos de Oliveira do Hospital e Pampilhosa da Serra (Coimbra), Seia (Guarda) e à Covilhã (Castelo Branco).
O estado de prontidão especial do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) mantém-se desde 11 de agosto no nível máximo de quatro, e encontram-se ativados os planos distritais de Emergência e Proteção Civil de Viseu e Coimbra, e os planos municipais de Trancoso, Oliveira do Hospital, Arganil, Aguiar da Beira, Sátão, Sernancelhe, Seia, Pampilhosa da Serra, Tábua, Góis e Covilhã.
A ANEPC, perante a declaração de situação de alerta em vigor, salientou para a proibição do acesso e circulação nos espaços florestais, de realização de queimadas e queimas e a suspensão das autorizações que tenham sido emitidas, de trabalhos nos espaços florestais com recurso a qualquer tipo de maquinaria, e de trabalhos nos demais espaços rurais, bem como da utilização de fogo de artifício ou outros artefactos pirotécnicos.
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