Incêndios. UE "pronta para financiar" recuperação, Montenegro agradece

O chefe de Governo, Luís Montenegro, e a presidente da Comissão Europei, Ursula von der Leyen, falaram sobre os incêndios em Portugal esta quinta-feira, tendo havido agradecimentos, solidariedade e propostas para ajudar na "recuperação" após os incêndios.

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© NICK GAMMON/AFP via Getty Images

Ana Teresa Banha com Lusa
21/08/2025 18:46 ‧ há 1 hora por Ana Teresa Banha com Lusa

País

Incêndios

A horas de Portugal receber mais uma ajuda para o combate aos fogos - desta vez vinda da Grécia -, o Governo e a União Europeia mostram o contacto e cooperação que está em vigor.

 

Recorrendo à rede social X (antigo Twitter), a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen,  escreveu que tinha falado com o primeiro-ministro, Luís Montenegro, e admitiu que o bloco europeu estava pronto para financiar recuperação do país através de fundo social.

"Acabei de falar com Luís Montenegro para o assegurar da solidariedade europeia face aos terríveis incêndios em Portugal. Continuamos a apoiar Portugal no seu esforço contra os incêndios e no auxílio à prevenção de mais fogos", começou por escrever von der Leyen, rematando: "E estamos prontos para financiar a recuperação através do Fundo Social Europeu."

Foi também na rede social X que Montenegro falou da conversa com a presidente da Comissão, agradecendo a "solidariedade da União Europeia" no combate aos incêndios, detalhando que estavam a ser definidas "vias de financiamento para apoiar as populações e empresas".

"Falei ao telefone com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, a quem agradeci a solidariedade da UE no combate aos incêndios em Portugal. Avançamos na definição de vias de financiamento para apoiar populações e empresas agora e garantir a coesão territorial com mais prevenção no futuro", escreveu Montenegro numa publicação partilhada na rede social X (antigo Twitter).

Portugal continental tem sido afetado por múltiplos incêndios rurais de grande dimensão desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro.

Os fogos causaram já três mortos, incluindo um bombeiro, e vários feridos, alguns com gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.

Portugal ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, ao abrigo do qual dispõe de dois aviões Fire Boss, que começaram a atuar na terça-feira. Agora, Portugal vai receber, na sexta-feira, dois Canadair vindos da Grécia, que estão previstos estar em Portugal até segunda-feira, 25 de agsoto.

Segundo dados oficiais provisórios, até 21 de agosto arderam 234 mil hectares no país, mais de 53 mil dos quais só no incêndio de Arganil.

Também esta quinta-feira a Ordem dos Psicólogos anunciou que contava ter na próxima semana profissionais disponíveis para, a pedido das autarquias, ajudarem as populações afetadas pelos incêndios rurais a readaptar-se à rotina, porque "o fogo não se apaga quando as chamas desaparecem".

Leia Também: Hotelaria e restauração alertam para impacto dos incêndios e pedem apoios

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