Autárquicas? "O Chega vai candidatar-se a todos os municípios do país"

O presidente do Chega, André Ventura, disse hoje que o seu partido vai candidatar-se a todos os 308 municípios portugueses nas eleições autárquicas de 12 de outubro e afirmou que concorre com o objetivo de ganhar, inclusive em Lisboa.

andré ventura, chega

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Lusa
28/07/2025 18:19 ‧ há 3 dias por Lusa

Política

André Ventura

"O Chega vai candidatar-se a todos os municípios do país", afirmou André Ventura, na apresentação da candidatura do partido à Câmara de Lisboa, encabeçada por Bruno Mascarenhas.

 

A apresentação ocorreu no Pavilhão Carlos Lopes, no centro da capital, onde o presidente do Chega disse que a candidatura do partido pretende "devolver Lisboa aos lisboetas", assim como tornar a capital portuguesa numa das "grandes e orgulhosas capitais da Europa e do mundo".

"Acho que temos aqui uma grande, grande candidatura e, se temos hoje a certeza que o PSD quer manter tudo igual, que o PS quer fazer pior, nós sabemos que este homem [Bruno Mascarenhas] e a sua equipa que aqui estão não querem nem manter, nem fazer pior", declarou André Ventura, referindo-se às candidaturas protagonizadas pelo atual presidente da Câmara de Lisboa, o social-democrata Carlos Moedas (pela coligação PSD/CDS-PP/IL), e pela socialista Alexandra Leitão (PS/Livre/BE/PAN).

Relativamente a estas duas coligações em Lisboa, o líder do Chega considerou "um pouco bizarras", referindo que há uma fragmentação do espaço político, com três grandes blocos, nomeadamente PSD, PS, e Chega, e no caso da IL "é o início do desaparecimento do partido".

Na sua intervenção ao longo de meia hora, o presidente do Chega reforçou que o objetivo é ganhar as eleições autárquicas, recordando o resultado das legislativas de maio, em que o partido venceu em 60 concelhos do país.

"O dia 12 de outubro não é um preliminar das legislativas, mas é um sinal do processo de mudança em que o país se encontra", afirmou, referindo que estas eleições autárquicas são um desafio de implementação do partido Chega.

Para André Ventura, as autárquicas são "o último degrau" quanto à representação política do Chega: "Antes de conseguirmos mudar este país como tanto queremos a nível nacional, nós temos de o conseguir governar a nível local".

"Ainda é preciso que em todas as autarquias do país, em todas, o país se torne Chega não só no mapa legislativo, mas também no mapa das autarquias. Nesse dia, no dia em que esse mapa já estiver preenchido, [...] nós estaremos prontos, prontos mesmo para tomar este país e fazer dele o país que sempre merecemos e que sempre acreditamos, um país que não seja para outros, mas um país que tenha os portugueses em primeiro lugar", defendeu.

Em Lisboa, o presidente do Chega resumiu a corrida das autárquicas a três candidaturas: "À candidatura do 'show', que é a candidatura de Carlos Moedas, à candidatura do Bangladesh, que é a de Alexandra Leitão, e à candidatura de Lisboa e dos portugueses, que é a candidatura de Bruno Mascarenhas".

Sobre o cabeça de lista do Chega à Câmara de Lisboa, André Ventura disse que Bruno Mascarenhas representa os novos valores da portugalidade, "de ter orgulho em ser português", inclusive da história e da cultura portuguesas, e é alguém que não se deixa corromper, considerando-o "um cristal, um diamante impossível de penetrar pela corrupção, pelo conluio e pelo ataque brutal aos bolsos dos contribuintes".

À semelhança do país, a luta do Chega em Lisboa será contra a corrupção, indicou o líder do partido, referindo que este problema tem destruído a cidade, ao qual não abdicará, mesmo que nem sempre seja um tema popular: "Vemos o Isaltino [Morais, presidente da Câmara de Oeiras], ganhou e ganhou e ganhou e roubou e roubou e roubou. Na Madeira, o Miguel Albuquerque a mesma coisa".

Outra das prioridades para a capital portuguesa é a segurança, apontou André Ventura, referindo que "há zonas em Lisboa que parecem a Arábia Saudita ou o Bangladesh", associando a questão ao aumento da imigração.

"Vêm para cá para, pouco a pouco, nos invadir, destruir a nossa cultura, destruir a nossa história e obrigar-nos a viver como eles querem", expôs, recusando aceitar o que considera de "invasão" de imigrantes em Portugal, inclusive manifestando contra a construção de uma nova mesquita em Lisboa.

[Notícia atualizada às 20h07]

Leia Também: André Ventura? É "um agente de transformação do PSD por fora"

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