Numa reunião com a imprensa em Pequim, Huang disse que, embora Washington ainda não tenha concedido as autorizações, espera que "as autoridades americanas ajam rapidamente" para conceder as licenças necessárias.
O H20 é uma das versões adaptadas pela Nvidia para o mercado chinês após as restrições impostas pelo governo americano aos chips avançados utilizados em IA, um setor considerado estratégico por ambas as potências.
O empresário, que fez a terceira visita à China este ano, já tinha anunciado na terça-feira que a empresa iniciou os trâmites para retomar a venda naquele país desta unidade de processamento, projetada para cumprir as restrições de exportação impostas pelos Estados Unidos.
Segundo Huang, "a rápida capacidade de inovação na China veio da mão de investigadores e empresários" que apostaram na "troca de modelos que promoveram o desenvolvimento e o progresso da IA global".
"As tecnologias de 'hardware' da China, como baterias e produtos elétricos, são muito fortes, mas o mundo não percebe que houve outro milagre, que é a informática e as capacidades de 'software' da China, que estão a um nível de classe mundial", afirmou.
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