O Grupo BMW apresentou esta quinta-feira as contas relativas à primeira metade do ano. Os lucros caíram 29 por cento, sendo de 4.015 milhões de euros entre janeiro e junho ao comparar com o mesmo período de 2024 - havendo menos um por cento de entregas.
Nos primeiros seis meses do ano, o grupo, que junta BMW, Mini e Rolls-Royce, viu uma redução dos seus lucros face aos 5.656 milhões de euros somados no primeiro semestre do ano passado, num período em que também as receitas caíram 8,0%, para 67.685 milhões de euros.
Até junho, as receitas com automóveis caíram 6,9% e as de motociclos para 5,1%, para, respetivamente, 58.654 milhões de euros e 1.767 milhões de euros.
Em sentido inverso, as receitas com os serviços financeiros cresceram 4,3% para 20.104 milhões de euros.
Entre 01 de janeiro e 30 de junho deste ano, o grupo alemão entregou 1.207.594 automóveis, numa quebra homóloga de 0,5%, com o grosso a centrar-se na BMW (1.070.960, quebra de 2,3%), seguindo-se Mini (133.838, ganhos de 17,4%) e Rolls-Royce (2.796, quebra de 0,8%).
Por geografia, o grupo apresentou na Europa um ganho de 8,2% até junho - destacando-se o crescimento de 6,2% no mercado doméstico -, na América de 3,4% (nos Estados Unidos da América aumentou 2,7%) e na Ásia uma redução de 11,1%, influenciada pelo recuo de 15,5% nas entregas na China.
Também a produção do grupo baixou, na ordem dos 7,8% em termos homólogos, para 1.238.608 unidades.
Os novos contratos de financiamento e 'leasing' caíram 3,0% no primeiro semestre face ao mesmo período do ano passado, tendo sido firmados 824.672 acordos com clientes.
No documento com os resultados, publicado no seu portal, o Grupo BMW confirmou os seus objetivos para o ano.
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