"É importante que, de alguma forma, se tentem encontrar soluções, eu não sei se passa pela venda de alguns títulos, provavelmente passará", disse o presidente do SJ, no dia em que o plano de insolvência apresentado pela dona da Visão não foi homologado pelo tribunal, que determinou o encerramento da sua atividade.
Luís Simões afirmou ainda que "quem conduziu a empresa a este estado foi o Luís Delgado" e acrescentou que "não é solução o Luís Delgado regressar, por muito que prometa injetar um milhão e meio de euros para a empresa conseguir responder às suas obrigações".
"A verdade é que continua a haver salários em atraso, a verdade é que as mais elementares obrigações da empresa com os trabalhadores não são respeitadas", reiterou o presidente do SJ.
Na decisão do Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa Oeste, datada de hoje, a que a Lusa teve acesso, a juíza decidiu "não homologar o plano de insolvência apresentado pela Trust in News".
Por conseguinte, "ponho termo à administração da massa insolvente pela devedora, assumida desde 09/06/2025 como resulta do requerimento junto aos autos em 04/06/2025" e "declaro cessada a suspensão da liquidação determinada pela assembleia de credores realizada em 29/01/2025".
O acionista da TiN Luís Delgado disse entretanto à Lusa que vai recorrer da decisão que dita o fecho da empresa que detém, entre outros títulos, Visão, Exame, Jornal de Letras, Activa, Telenovelas, TV Mais e Caras.
"Se possível, vamos recorrer da decisão da não homologação do plano de insolvência que foi aprovado por 77% dos credores", afirmou o gestor.
Fundada em 2017, a Trust in News é detentora de 16 órgãos de comunicação social, em papel e plataformas digitais.
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