Face ao período homólogo, registou-se um acréscimo de 1.481 beneficiários, o que representa uma subida de 0,8%.
Já em relação ao mês anterior, houve uma diminuição de 6.652 beneficiários em junho, o equivalente a uma descida de 3,5%, de acordo com a síntese do Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social hoje divulgada.
Os 181.002 beneficiários de prestações de desemprego registados em junho representam o valor mais baixo desde outubro de 2024, quando existiam 180.192 beneficiários, segundo a análise da Lusa com base nos dados disponíveis.
O número de beneficiários de prestações de desemprego está a recuar há quatro meses consecutivos, depois de em fevereiro ter alcançado um máximo desde janeiro de 2022.
No que toca ao subsídio de desemprego, observou-se em junho uma subida homóloga de 2,1% do número de beneficiários (mais 3.028), totalizando os 145.838. Já na comparação em cadeia, houve uma descida de 3,4% (menos 5.157 beneficiários).
"O valor médio mensal do subsídio de desemprego em junho foi de 704,95 euros, representando uma variação anual positiva de 8,1%", nota ainda o GEP.
Por sua vez, o número de beneficiários do subsídio social de desemprego inicial diminuiu 13,6% comparativamente com o mesmo mês do ano anterior (menos 947 subsídios processados) e recuou 14,6% face a maio (um decréscimo de 1.031 beneficiários), totalizando 6.007.
Quanto ao subsídio social de desemprego subsequente, este abrangeu 20.758 beneficiários em junho, o que corresponde a uma redução homóloga de 1,7% (menos 366 beneficiários) e uma queda de 2% em termos mensais (menos 432 beneficiários).
À semelhança do que tem sucedido, as prestações de desemprego foram maioritariamente pedidas por mulheres, correspondendo a 104.555 beneficiárias e a 76.447 beneficiários (42,2%).
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