Cobrava falsas dívidas a comerciantes da Madeira. Fica em preventiva

O homem de 38 anos detido por suspeitas de burla qualificada e branqueamento de capitais por cobrar indevidamente dívidas de fornecimento de energia ficou em prisão preventiva, indicou hoje fonte do Tribunal da Comarca da Madeira.

Justiça, Tribunal

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Lusa
12/07/2025 17:14 ‧ há 6 horas por Lusa

País

Madeira

Esta detenção foi inicialmente comunicada na quinta-feira, pela Procuradoria-Geral da República, e na sexta-feira a Polícia Judiciária (PJ) emitiu um comunicado com mais informações.

 

A PJ informou que, através do departamento de investigação criminal (DIC) da Madeira, com o apoio do DIC de Setúbal, desencadeou a operação 'Apagão' e deteve, no Seixal, um homem fortemente indiciado pela prática de vários crimes de burla qualificada e branqueamento de capitais.

Segundo a PJ, o homem "contactava as vítimas por telemóvel, apresentava-se como funcionário da Empresa de Eletricidade da Madeira ou da E-Redes e, invocando supostas coimas, taxas em dívida e/ou pagamentos em atraso, exigia que efetuassem transferências para referências multibanco, indicadas por ele, ameaçando cortar o fornecimento de energia elétrica se o pagamento não fosse feito de imediato".

"A investigação, que começou no início deste ano, apurou que o burlão, através deste estratagema, se terá apropriado de dezenas de milhares de euros, enganando um número ainda não determinado de vítimas, que poderá ultrapassar as duas centenas", salientou a polícia.

A PJ acrescenta que as "vítimas eram de várias zonas do país, mas com relevante incidência, da Região Autónoma da Madeira".

Nesta operação, foram realizadas três buscas domiciliárias, nas quais foi "possível recolher importantes elementos indiciários e probatórios, da prática reiterada das burlas, por parte do suspeito, que recorria a circuitos bancários internacionais, para dissipação e ocultação do dinheiro obtido".

O detido tem "antecedentes criminais pela prática de crimes de tráfico de droga, abuso de cartão de garantia, de dispositivo ou dados de pagamento e burla informática/telecomunicações".

A investigação polícial prossegue para apurar o número total de vítimas, o montante indevido conseguido, assim como o destino final dessas quantias, realçou a PJ, referindo que esta operação policial contou com a colaboração da Força Aérea Portuguesa.

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