Área ardida em Chaves poderá ultrapassar os 3.000 hectares

O presidente da Câmara de Chaves disse que a velocidade de progressão do incêndio que entrou hoje no concelho, vindo de Espanha, foi "absolutamente excecional", estimando que possa ultrapassar os 3.000 hectares de área ardida.

Wildfires affect over 201,000 Hectares in Portugal

© Lusa

Paula Lima
19/08/2025 22:56 ‧ há 1 hora por Paula Lima

País

Incêndios

Nuno Vaz referiu que "muito provavelmente" a área ardida hoje poderá atingir os 3.000 a 4.000 hectares, um valor equivalente a um outro incêndio que atingiu o concelho em julho de 2022, percorrendo as mesmas aldeias, mas em sentido inverso.

 

Em 2022, a área ardida foi de 3.368 hectares.

O autarca disse que a progressão do fogo foi muito rápida e aleatória, por causa do vento forte que atingiu rajadas de 40 quilómetros por hora e que a prioridade dos operacionais foi proteger pessoas e casas.

Referiu ainda que já há alguns dias que este concelho do norte do distrito de Vila Real estava a ser ameaçado pelo incêndio que lavra na Galiza, em Espanha, e que hoje entrou no município pela zona de Cambedo.

Na segunda-feira, já tinha chegado a Vilar de Perdizes, no concelho vizinho de Montalegre.

"Os que estão envolvidos no combate a este incêndio têm realçado que a velocidade a que ele progride é absolutamente assinalável", salientou o autarca.

Nuno Vaz defendeu uma "necessidade muito grande de mobilização de meios" para esta ocorrência, nomeadamente de meios aéreos "em maior quantidade e capacidade" e que possam operar na quarta-feira de manhã.

"Se tivéssemos tido meios aéreos de maior capacidade e não apenas de reação inicial, porventura nós não teríamos tido uma progressão que começou em Cambedo, depois foi para Vilela Seca, seguiu para a Torre, foi ao Couto, à Agrela, Bustelo e Outeiro Seco", apontou.

As chamas chegaram também à zona empresarial de Outeiro Seco.

Porque a prioridade foi salvaguardar pessoas e bens, na floresta o fogo foi progredindo livremente, provocando ainda prejuízos em olivais, soutos e vinhas.

Nuno Vaz apontou ainda para o impacto ambiental, turístico, humano e até afetivo.

Segundo a página da Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), para esta ocorrência que teve início, em território nacional, às 10h25 de segunda-feira, em Vilar de Perdizes (Montalegre), estavam mobilizados, pelas 22h30, 387 operacionais e 124 veículos.

Leia Também: Autoestrada 24 cortada em Chaves

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