"Ontem estive a ver o debate do Estado da Nação, gosto de seguir e ficar minimamente informado.
Porém, José Luís Carneiro que se quer afirmar líder da oposição não resistiu à provocação de André Ventura. Na parte final da sua intervenção, André Ventura aproveitou para lembrar que o Chega é a segunda força política no Parlamento e dirigindo-se a Luís Montenegro afirmou que o seu Governo: “ Estava habituado à oposição frouxa do PS, mas essa morreu no dia 18 de maio”.
Vai daí, José Luís Carneiro não resistiu e chamou implicitamente a André Ventura: “deputado mais fanfarrão” - sem nunca citar o seu nome.
Aguiar-Branco não gostou dessa palavra enfatizando: ”Fazer referência a que um colega aqui é fanfarrão, não me parece um tratamento urbano”.
Sinceramente já vi cenas muito piores no Parlamento chamar: mentiroso, corrupto, etc.
Este excesso de zelo e de sensibilidade só provoca um ambiente de exaltação inadequado.
Aguiar- Branco mais valia estar calado.
O Parlamento está a tornar-se um teatro de revista com momentos de sátira política e social com as suas esquetes.
O essencial é que se deve discutir a vida dos portugueses. Foi importante a baixa de IRS e o suplemento das pensões.
Mas há um problema que tende a piorar. A falta de educação entre políticos em Portugal é frequentemente percebida como um problema generalizado, manifestando-se em diversos aspetos da vida pública e afetando a qualidade da democracia e do desenvolvimento social.
Essa percepção reflecte-se na baixa confiança dos portugueses em instituições políticas e no debate público frequentemente marcado pela falta de respeito e tolerância.
Quando os políticos fizerem mea culpa pode ser tarde demais..."