O evento, intitulado 'Campus da Liberdade 2025', vai realizar-se entre 05 e 07 de setembro em Peniche, e tem como intuito reunir 200 jovens para "três dias de formação, debates e 'workshops'", incluindo quatro sessões com candidatos presidenciais, anunciou o instituto em comunicado.
"Henrique Gouveia e Melo, Luís Marques Mendes, António José Seguro e João Cotrim Figueiredo vão estar frente a frente com 200 jovens. Cada candidato terá meia hora para responder às perguntas dos jovens, num momento único de interação política a poucos meses das eleições para a Presidência da República", lê-se na nota.
De fora dos convidados para estas sessões, ficou António Filipe, candidato presidencial apoiado pelo PCP.
Questionado pela Lusa, o diretor executivo do Instituto +Liberdade, André Pinção Lucas, disse que o instituto optou por convidar os candidatos que, segundo as sondagens, têm "maior notoriedade e mais potencial de voto", por considerar que irão despertar maior interesse junto dos jovens.
André Pinção Lucas frisou não daria para convidar todos os candidatos presidenciais já anunciados, numa alusão a personalidades como Joana Amaral Dias ou André Pestana, pelo que o instituto optou por apenas convidar os quatro "melhor posicionados" nas sondagens.
Além das sessões com os quatro candidatos presidenciais, o "Campus da Liberdade 2025" vai também contar com várias outras palestras, designadamente do ex-líder do CDS-PP Paulo Portas, sobre "Geopolítica e Estratégia Internacional", e dos ex-deputados do PSD, Miguel Morgado, e do CDS-PP, Cecília Meireles, sobre "Liberdade em Tempos Incertos".
No comunicado divulgado pelo Instituto +Liberdade, André Pinção Lucas refere que "o Campus da Liberdade é um espaço que estimula o talento e a ambição dos jovens, preparando-os para serem os líderes do futuro, a geração mais bem preparada de sempre para defender os valores da liberdade e impulsionar o desenvolvimento de Portugal".
O Instituto Mais Liberdade foi fundado em fevereiro de 2021 por personalidades como o ex-deputado do CDS-PP Adolfo Mesquita Nunes e o fundador e deputado da Iniciativa Liberal Carlos Guimarães Pinto, que se mantém na direção.
Na sua declaração de princípios, o instituto refere que é "uma organização de cariz liberal", que tem como missão "transmitir conhecimento sobre os principais pilares de uma sociedade livre baseada na liberdade individual, na liberdade política e na economia de mercado".
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