A reunião, realizada no Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), em Brasília, e a delegação moçambicana foi composta por representantes do Gabinete Central de Prevenção e Combate à Droga, gabinete da primeira-ministra, Ministério da Justiça e Assuntos Constitucionais e Religiosos e Serviço Nacional de Investigação Criminal.
Na reunião, as duas delegações discutiram formas de melhorar a prevenção de fraudes digitais através da utilização "de criptomoedas e outras tecnologias para rastrear transações financeiras ilícitas", indicou em comunicado o Governo brasileiro.
Ainda assim, a tónica da reunião esteve centrada no "combate ao extremismo digital e a disseminação de ideologias radicais", na qual as duas delegações partilharam estratégias contra o discurso de ódio na internet.
"A esfera digital é uma esfera sem fronteiras, pois tem sido muito utilizada por criminosos e radicais e, infelizmente, está influenciando uma geração de jovens em todo o nosso Brasil", disse, na mesma nota, o titular da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), do MJSP, Mario Sarrubbo.
Na sua opinião é necessário um esforço global "para aprimorar as políticas preventivas e repressivas", até porque os mais jovens "estão vulneráveis, estão abertos a serem vítimas das mais variadas agressões e golpes".
"Portanto, é muito importante que tenhamos sinergia e contacto com o mundo todo, com outros países, para sempre estar aprimorar a nossa técnica e as nossas políticas públicas", concluiu Sarrubbo.
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