De acordo com a agência de notícias Wafa e o canal de televisão Al-Jazeera, o ataque à igreja católica provocou a morte de duas mulheres.
Várias outras pessoas ficaram feridas no ataque, seis destas com gravidade, segundo vários meios de comunicação, citados pela agência de notícias EFE.
O padre da igreja, o argentino Gabriel Romanelli, a quem Papa Francisco telefonava diariamente desde o início da ofensiva israelita, sofreu um ferimento ligeiro numa perna.
Questionado pela EFE, o Exército israelita afirmou estar a rever as informações sobre este ataque.
A igreja ficou danificada, disseram os responsáveis da paróquia, acrescentando que o ataque teria partido de um tanque israelita.
A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, classificou hoje o ataque israelita à igreja da Sagrada Família como "inaceitável".
"As incursões israelitas em Gaza também afetaram a igreja da Sagrada Família. Os ataques contra a população civil que Israel tem vindo a realizar há meses são inaceitáveis", disse Meloni.
"Nenhuma ação militar pode justificar tal atitude", acrescentou a primeira-ministra italiana, num breve comunicado, que tem sido cautelosa em se manifestar contra Israel desde o início da guerra em Gaza.
A igreja da Sagrada Família alberga muitos deslocados devido ao conflito na Faixa de Gaza, que teve início em 07 de outubro de 2023, após os ataques do grupo islamita Hamas ao território israelita, que provocaram mais de 1.200 mortos e cerca de 250 sequestrados.
Em Gaza, as autoridades de saúde afirmaram que mais de 58 mil pessoas morreram e outros milhares ficaram feridas na ofensiva israelita no enclave.
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