A direção da universidade comunicou no final de julho às autoridades californianas o plano de supressão de 363 postos de trabalho, segundo documentação oficial.
Trata-se da mais recente grande universidade dos Estados Unidos a proceder a despedimentos em consequência das decisões do Presidente norte-americano, Donald Trump, depois de Harvard, Columbia e Johns Hopkins.
Estas "medidas difíceis" foram causadas por um "contexto orçamental difícil, amplamente influenciado por mudanças na política federal que afetam o ensino superior", explicaram o presidente e a reitora de Stanford numa nota aos funcionários e aos estudantes publicada no 'site' da universidade.
Devido aos drásticos cortes anunciados pelo Governo de Donald Trump, a universidade californiana terá de proceder a uma "redução de 140 milhões de dólares no orçamento geral para o próximo ano", indicou ainda a direção.
A Universidade de Stanford empregava este ano mais de 18.000 pessoas, de acordo com o 'site'.
Desde que regressou, em janeiro, à Casa Branca para um segundo mandato presidencial (2025-2029), Trump tem feito uma série de anúncios chocantes dirigidos à comunidade universitária, entre os quais cortes orçamentais radicais no financiamento da investigação e censura de certas disciplinas.
Perante esta situação, um número crescente de estudantes, investigadores e professores está a considerar abandonar os Estados Unidos.
Outros países, como França, esperam beneficiar desta fuga de cérebros, abrindo as portas das suas universidades.
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