Ativistas leem em Barcelona 18 mil nomes de crianças mortas em Gaza

Ativistas pró-palestinianos leram hoje os 18 mil nomes de crianças mortas na Faixa de Gaza vítimas dos ataques de Israel, durante um protesto em Barcelona para exigir que os governos ajam "contra o genocídio".

barcelona gaza

© Lorena Sopena/Europa Press via Getty Images

Lusa
09/08/2025 18:51 ‧ há 2 horas por Lusa

Mundo

Médio Oriente

"Gaza: a infância enterrada. 18.000 nomes, uma memória viva" é o lema da iniciativa organizada pela associação Juristas pela Palestina e pela Associação de Profissionais de Interpretação e Direção da Catalunha que pretende expressar "luto, memória e raiva coletiva", explica a agência e notícias espanhola EFE.

 

Os manifestantes carregam bandeiras e mensagens a favor a Palestina, mas também cartazes em que se podem ler críticas como "Nações Unidas: fracasso de uma organização falsa e suja".

Hoje, ao início da tarde, ouviu-se na Praça da Catalunha, onde se concentraram os manifestantes, os nomes das crianças mortas na sequência dos ataques israelitas, algumas delas com menos de um ano de vida.

A EFE conta que entre os manifestantes está a atriz e ativista Mi Hoa Lee, que no início de agosto iniciou uma greve de fome para apoiar as crianças de Gaza, que têm sido afetadas pela fome resultante do conflito, inspirando-se no movimento "Empty Stomach Movement", que incentiva a não ingerir alimentos em solidariedade com as crianças da Faixa de Gaza.

Em declarações aos jornalistas, Mi Hoa Lee explicou que se trata de "um grito de socorro à comunidade internacional diante da injustiça de Israel, que está a matar todo um povo, toda uma população, que é composta por mais de dois milhões de pessoas".

Depois da concentração, o protesto começou a fazer-se ouvir pelas ruas da cidade, já que a plataforma internacional Global March to Gaza organizou uma manifestação que começou às 18:00 (17:00 em Portugal) na Praça da Catalunha e que irá percorrer algumas avenidas de Barcelona para exigir a intervenção dos governos neste conflito.

A ofensiva israelita em Gaza está em curso há 22 meses e vários países e organizações classificam a ação de genocídio.

Leia Também: Defesa Civil de Gaza aponta para pelo menos 10 mortos hoje em Gaza

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