O apoio surge uma semana antes da cimeira da próxima sexta-feira no Alasca entre Vladimir Putin e dos Estados Unidos, Donald Trump.
"O brasileiro manifestou o seu apoio aos esforços que visam contribuir para a resolução da crise ucraniana", afirmou o Kremlin em comunicado.
Tal como fez com os seus homólogos chinês e indiano, Vladimir Putin informou hoje Lula da Silva sobre os resultados da reunião que manteve esta semana no Kremlin com o enviado da Casa Branca, Steve Witkoff.
Os dois líderes confirmaram o desejo mútuo de reforçar a parceria estratégica entre os seus países, particularmente no âmbito do grupo BRICS (países emergentes).
Vladimir Putin aceitou reunir-se com Donald Trump um dia antes do fim do ultimato de dez dias que Trump impôs para interromper os combates na Ucrânia.
O ucraniano, Volodymyr Zelensky, mantém a sua exigência de cessar-fogo, rejeitando um possível acordo às escondidas de Kyiv e descartando concessões territoriais ao agressor russo.
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