O sismo atingiu no a cidade de Sindirgi, na província de Balikesir (oeste) e causou a morte a um idoso, que estava no prédio habitacional de três andares que ruiu, noticiou a agência Associated Press (AP).
Pelo menos 52 pessoas ficaram feridas na sequência do sismo, indicam dados das autoridades locais citados pela agência de notícias EFE.
O terramoto foi sentido até em Istambul, a quase 200 quilómetros a norte, gerando receios na cidade de mais de 16 milhões de habitantes, que, segundo os especialistas, corre um elevado risco de sofrer um grande sismo.
O sismo de domingo desencadeou o desmoronamento de 16 estruturas, na maioria casas abandonadas, disse o ministro do Interior turco, Ali Yerlikaya.
O edifício de apartamentos em Sindirgi estava entre as poucas estruturas habitadas a ruir, levando as autoridades a deter o proprietário e o construtor para interrogatório, por suspeita de "causar morte e ferimentos por negligência", indicou o ministro da Justiça turco, Yilmaz Tunc.
Das 29 pessoas hospitalizadas, 19 já tiveram alta, adiantou o ministro da Saúde turco, Kemal Memisoglu.
Os que ainda estão hospitalizados não se encontram em estado grave, acrescentou.
Mais de 200 terramotos foram registados na região, o mais forte com uma magnitude de 4,6, desde o grande abalo de domingo.
A situação obrigou muitos moradores a passar a noite ao relento e a dormir em carros com medo que as casas desabassem, de acordo com a estação de TV turca, HaberTurk.
A Turquia está localizada sobre grandes falhas geológicas e os sismos são frequentes.
Em 2023, um sismo de magnitude 7,8 matou mais de 53.000 pessoas na Turquia e destruiu ou danificou centenas de milhares de edifícios em 11 províncias do sul e sudeste. Outras 6.000 pessoas morreram no norte da vizinha Síria.
O elevado número de mortos foi atribuído à utilização generalizada de métodos de construção abaixo do padrão, supervisão insuficiente e falhas institucionais.
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