"A nossa nova iniciativa de apoio à defesa (...), implementada em conjunto com os nossos parceiros, já está a dar resultados tangíveis", disse Zelensky nas redes sociais, citado pela agência de notícias espanhola EFE.
Zelensky precisou que os Países Baixos contribuíram com 500 milhões de dólares (cerca de 427 milhões de euros), a Dinamarca, a Noruega e a Suécia com o mesmo valor em conjunto e, na quarta-feira, "a Alemanha acrescentou outros 500 milhões de dólares".
"Este é um mecanismo que realmente fortalece as nossas defesas", comentou.
Zelensky esteve na quarta-feira em Berlim, onde se reuniu com o chanceler Friedrich Merz, e participou em contactos de líderes europeus e da NATO com o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o vice-presidente JD Vance.
O líder ucraniano divulgou a mensagem sobre os apoios à defesa no âmbito da visita que efetua a Londres, onde se reuniu hoje de manhã com o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer.
A presença de Zelensky em Londres ocorre na véspera da reunião no Alasca (Estados Unidos) entre Trump e o Presidente russo, Vladimir Putin, para abordar a guerra na Ucrânia, iniciada pela Rússia em fevereiro de 2022.
A iniciativa da Lista de Requisitos Prioritários da Ucrânia (PURL, na sigla em inglês) resultou de um acordo alcançado em julho entre Trump e o secretário-geral da NATO, Mark Rutte.
Prevê que os aliados europeus e o Canadá contribuam para financiar pacotes periódicos de ajuda militar dos Estados Unidos à Ucrânia, cada um no valor de 500 milhões de dólares.
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