Incêndios? UE a "trabalhar incansavelmente" para apoiar países afetados

A Comissão Europeia disse hoje que está a "trabalhar incansavelmente" para apoiar os países que pediram assistência para combater incêndios florestais, nomeadamente Espanha, Grécia e Bulgária.

Comissão Europeia

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Lusa
14/08/2025 14:17 ‧ há 2 horas por Lusa

Mundo

Incêndios

"Estamos a trabalhar incansavelmente para apoiar os países afetados", disse a porta-voz da Comissão Europeia Eva Hrncírová, em conferência de imprensa, em Bruxelas.

 

Os três Estados-membros da União Europeia estão a ser apoiados através do Mecanismo Europeu de Proteção Civil, ou seja, que há outros países dos 27 do bloco político-económico que estão a apoiar Espanha, Grécia e Bulgária, e a Comissão Europeia "está a cobrir os custos" destas operações, sustentou a porta-voz.

A União Europeia "tem aeronaves [de combate a incêndios] espalhadas" por praticamente todos os países do bloco comunitário, assegurou Eva Hrncírová, acrescentando que "podem ir para qualquer lado", se assim for requisitado por um país.

Os países do sul da Europa continuavam hoje a combater incêndios no meio de uma onda de calor, com a situação mais grave em Espanha, onde foi registada a terceira morte no combate aos fogos.

Um homem de 36 anos morreu hoje, depois de ter ficado em estado crítico juntamente com outras cinco pessoas no combate a um incêndio na região de Castela e Leão (noroeste), que já tinha causado uma vítima mortal.

O primeiro-ministro, Pedro Sánchez, lamentou "a morte de um segundo voluntário em Leão" e salientou que "a ameaça continua a ser extrema" em Espanha, para onde a França enviou hoje dois Canadair.

A Espanha, onde já tinha morrido na terça-feira um homem a combater um incêndio perto de Madrid, entrou no 12.º dia de alerta de onda de calor.

Onze incêndios estão classificados no nível 2 (de uma escala de quatro), o que implica o envio de pessoal adicional, nomeadamente militar, e de equipamento de combate a incêndios.

O ministro do Interior, Fernando Grande-Marlaska, disse na televisão pública TVE que "uma área significativa foi queimada" em Zamora e que este incêndio era muito preocupante.

O governante apelou aos voluntários que combatem os incêndios para que "obedeçam imediatamente" às instruções das autoridades e à população para que abandone imediatamente as zonas afetadas quando houver uma situação de risco.

Enquanto a maioria dos espanhóis procura refrescar as casas à noite, outros têm de se confinar ou abandonar apressadamente as habitações devido ao avanço das chamas.

Desde o início dos incêndios, 10.700 pessoas foram retiradas de casa, segundo o Ministério do Interior.

País na linha da frente do aquecimento global na Europa, a Espanha está habituada a temperaturas extremas, mas há alguns anos que enfrenta uma multiplicação e intensificação das ondas de calor, segundo a agência de notícias France-Presse (AFP).

Desde o início do ano, 148.205 hectares foram consumidos pelas chamas no país, de acordo com o Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais (EFFIS), e foram registados 200 incêndios.

Além de Castela e Leão, a Galiza (noroeste), a região de Valência (leste) e a Estremadura (oeste) são motivo de grande preocupação, e cerca de 15 eixos rodoviários estavam cortados, de acordo com um mapa da Direção-Geral do Tráfego (DGT).

Leia Também: Suspeito de 60 anos detido por atear dois fogos em Vila Real

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