A inflação média a doze meses fixou-se em 1,9%, valor 0,1 pontos percentuais acima do registado no mês anterior.
O indicador de inflação subjacente (índice total excluindo energia e bens alimentares não transformados) assinalou uma variação homóloga de 3,1%, valor superior em 0,8 pontos percentuais ao registado no mês anterior.
Este ano, a taxa de variação acumulada do IPC, até junho, é de 2,2%, superior em 1,4 pontos percentuais superior à observada no mês homólogo do ano anterior, indicou o INE.
Em maio, o Banco de Cabo Verde (BCV) reviu em alta as perspetivas de inflação (média a 12 meses) para 1,8% (2025) e 1,4% (2026), "abaixo dos 2%, valor de referência para a estabilidade de preços", mas acima dos 0,8% que, em novembro de 2024, se previa para ambos os anos, indicou.
A revisão da inflação refletiu "a incorporação de dados mais recentes com um aumento dos preços acima do esperado, sobretudo de alimentos e bebidas nos mercados internacionais", além de "alguma volatilidade esperada nos preços energéticos, influenciada por fatores geopolíticos e pressões internas associadas aos preços de alguns serviços", justificou o BCV.
A inflação em Cabo Verde está historicamente ancorada à Europa por ser o principal fornecedor do país.
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