Empresa que assegurará transporte aéreo do INEM garante meios permanentes

"Garantimos a disponibilidade permanente dos meios, com tempos de resposta otimizados e processos que minimizam períodos de inatividade das aeronaves", refere a empresa.

ambulância, INEM

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Lusa
01/07/2025 14:31 ‧ há 6 horas por Lusa

País

Gulf Med

A empresa maltesa Gulf Med, que vai assegurar o serviço transporte aéreo de emergência até 2030, garantiu hoje "a disponibilidade permanente dos meios", priorizando o diálogo entre as equipas de pilotagem e as equipas médicas.

 

"Garantimos a disponibilidade permanente dos meios, com tempos de resposta otimizados e processos que minimizam períodos de inatividade das aeronaves", refere a empresa em duas cartas enviadas na segunda-feira aos enfermeiros e médicos do serviço de helicópteros de emergência médica e dos médicos dos centros de orientação de doentes urgentes (CODU) do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).

As missivas, a que a Lusa teve acesso, surgem um dia depois de o Tribunal de Contas (TdC) ter concedido o visto ao contrato do INEM para o transporte aéreo de emergência médica, no âmbito do concurso público que prevê a operação de quatro helicópteros pela Gulf Med Aviation.

"Compreendemos que quando tomam a decisão de ativar um helicóptero, essa decisão baseia-se na expectativa de uma resposta imediata e eficaz", sublinha a empresa.

Recordando a sua experiência em outros países europeus, nomeadamente na Irlanda, a empresa com sede em Malta realçou "a importância crucial do diálogo permanente entre as equipas de pilotagem e as equipas médicas", estando disponível para ouvir "sugestões e contributos para a melhoria contínua do serviço".

"Acreditamos que, juntos, poderemos contribuir para elevar ainda mais o nível de excelência do SHEM [Serviço de Helicópteros de Emergência Médica], beneficiando todos os cidadãos que necessitam deste serviço essencial", sublinha.

Para a Gulf Med, a "competência clínica" dos médicos dos CODU "constituirá uma parceria sólida ao serviço da emergência médica em Portugal".

"Sabemos que são médicos dos CODU quem, através da vossa competência clínica e experiência, toma as decisões cruciais sobre quando e como ativar os helicópteros de emergência médica. Essa responsabilidade - de avaliar clinicamente a necessidade de mobilização destes meios especializados, tanto para missões primárias como para transportes inter-hospitalares - coloca-vos no centro nevrálgico do Sistema Integrado de Emergência Médica português", salienta.

A empresa lembra que a capacidade de triagem de orientação de doentes urgentes dos clínicos -- 24 horas por dia -- é "o primeiro elo da cadeia de sobrevivência em emergência médica".

O concurso público internacional foi lançado em novembro de 2024, tendo a decisão final de adjudicação à Gulf Med sido anunciada em março deste ano, prevendo a operação de quatro helicópteros que ficarão nas bases do INEM de Macedo de Cavaleiros, Viseu, Évora e Loulé entre julho de 2025 e o final de 2030.

A Gulf Med adiantou que o investimento nos quatro helicópteros Airbus H145 foi de 40 milhões de euros e que pretende também desenvolver a formação de pilotos portugueses e criar uma organização de formação certificada em Portugal.

O transporte de emergência médica é desde hoje garantido por quatro helicópteros da Força Aérea Portuguesa (FAP), disponíveis 24 horas por dia, uma operação transitória que envolve também dois aparelhos da empresa Gulf Med, mas que só vão operar durante o dia.

A Gulf Med assegura, através de um ajuste direto até o contrato entrar em vigor, dois helicópteros Airbus, que ficarão nas bases de Macedo de Cavaleiros e de Loulé, mas que apenas operarão no período diurno (12 horas por dia).

Segundo INEM, o início da prestação de serviço através da empresa que venceu o concurso será feito "de forma gradual", de modo a cumprir "todos os requisitos da legislação aeronáutica europeia, relacionados essencialmente com a garantia de segurança da operação".

O contrato celebrado entre o Estado, através do INEM, e a Gulf Med Aviation, prevê quatro helicópteros H145 D3 com tripulações certificadas, incluindo pilotos fluentes em português.

O concurso público internacional foi adjudicado à empresa com sede em Malta por cerca de 77,4 milhões de euros.

Leia Também: Apoio da Força Aérea? Gulf Med precisa de formar pilotos, diz ministra

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