"O desafio não é só 'deles', a luta não é só 'daquelas' pessoas sem salário e poucas perspetivas de futuro, após dois anos de despedimentos silenciosos, a demanda é de todos nós, cidadãos e jornalistas", apontou, em comunicado, o SJ.
Assim, a estrutura sindical desafiou as redações a parar esta quinta-feira, por cinco ou 10 minutos, em solidariedade para com os trabalhadores da TiN, sublinhando que uma foto, um vídeo, uma mensagem ou um cartaz podem significar muito para quem está em luta.
Na sexta-feira, os trabalhadores da TiN, reunidos em plenário, aprovaram a continuação da greve que dura há mais de uma semana até serem pagos os salários e subsídios em atraso, disse à Lusa a delegada sindical da Visão.
No plenário realizado "aprovámos a continuação da greve por tempo indeterminado por ampla maioria", afirmou Clara Teixeira, adiantando que das 55 pessoas presentes, 44 votaram a favor.
Os trabalhadores estão em greve desde 20 de junho e prometem assim continuar até que lhes sejam pagos as remunerações em atraso: 75% do salário de maio, subsídios de refeição de maio e junho e subsídios de férias.
Apesar da greve, a revista Caras saiu para as bancas com um dia de atraso e revista Visão saiu no dia previsto, mas ambas numa versão reduzida.
Fundada em 2017, a TiN é detentora de 16 órgãos de comunicação social, em papel e plataformas digitais.
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