Apoio a Seguro? "A minha vontade deixou de ser uma vontade individual"

Candidato único a secretário-geral do PS concedeu uma entrevista à SIC Notícias.

José Luís Carneiro, ministro da Administração Interna (PS) - Horacio Villalobos/Corbis via Getty Images

© Horacio Villalobos/Corbis via Getty Images

Notícias ao Minuto
18/06/2025 09:27 ‧ ontem por Notícias ao Minuto

Política

José Luís Carneiro

José Luís Carneiro negou-se a confirmar, na noite desta terça-feira, se apoia a candidatura de António José Seguro às eleições presidenciais.

 

Questionado pela jornalista sobre o apoio ao candidato do PS a Presidente da República, o candidato a secretário-geral do partido tentou escapar à questão afirmando que a sua "prioridade continua a ser as eleições autárquicas".

"A vitória do partido nas autárquicas é vital para se reassumir como o partido mais importante do país naquela que é a estrutura de serviço público", prosseguiu, afirmando, perante a insistência da jornalista, que a decisão de apoiar o candidato depende da decisão "dos órgãos do partido que "no momento oportuno decidirão quem apoiarão".

"A minha vontade deixou de ser uma vontade individual para ser uma vontade da interpretação do interesse coletivo", rematou.

José Luís Carneiro analisou ainda a apresentação do programa do Governo, ontem na Assembleia da República, afirmando que enquanto oposição "estaremos contra quaisquer tentativas que coloquem em causa valores e princípios principais" e disse "repudiar" o facto de terem sido apresentadas duas propostas que não tinham sido mencionadas durante a campanha, nomeadamente "a alteração das leis laborais e alteração da lei de base de saúde".

Disse ainda estar disponível para apoiar o Governo em medidas que garantam a "defesa de um Serviço Nacional de Saúde (SNS) público, pela proteção e segurança sociais garantidas pelo Estado, e por uma escola pública que promova uma cidadania responsável e comprometida com os valores da República".

José Luís Carneiro que é o candidato único a secretário-geral do Partido Socialista, após a demissão de Pedro Nuno Santos. Em relação à sua candidatura, disse ter decidido colocar-se à disposição do partido apenas após terem sido conhecidos os resultados das eleições e depois de Pedro Nuno ter tomado a decisão de se afastar da liderança do partido.

Leia Também: CDU aposta em José Carneiro para resolver "os muitos problemas" de Góis

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