O líder do Chega lamentou hoje a morte do futebolista Diogo Jota e do seu irmão, salientando que o internacional português foi "alguém que deu tanto" e "partiu cedo demais", sendo por isso "um dia triste".
"Não queria deixar de dar nota pública da consternação e da dor e expressar também, em nome do Chega, a dor que muitos portugueses estão a sentir hoje e no mundo inteiro em relação à morte de alguém que nos deu tanto e que representou tanto no nosso desporto", afirmou, à saída de uma reunião com o primeiro-ministro na residência oficial.
André Ventura deixou "uma nota de reconhecimento sincero e de condolências" à família, amigos e entes queridos do jogador.
Numa mensagem nas redes sociais, o presidente do Chega tinha escrito que "hoje é um dia triste para Portugal".
"Diogo Jota, que sempre tão bem representou as cores da nossa bandeira, partiu cedo demais. Leva consigo o orgulho de um país inteiro", considerou Ventura, transmitindo "sentidas condolências à família".
O futebolista internacional português Diogo Jota, de 28 anos, e o irmão André Silva, de 25, que atuava no Penafiel, morreram hoje de madrugada, num acidente de viação na A52, em Cernadilla, Zamora, em Espanha.
Diogo Jota era jogador do Liverpool, emblema que representava há cinco épocas e pelo qual venceu uma Liga inglesa, uma Taça de Inglaterra, duas Taças da Liga e uma Supertaça, sagrando-se ainda campeão do Championship, o segundo escalão inglês, com o Wolverhampton.
Depois da formação no Gondomar e no Paços de Ferreira, o avançado representou por uma época o FC Porto, por empréstimo do Atlético de Madrid, sendo depois cedido pelos espanhóis ao Wolverhampton, no qual esteve três temporadas.
Na seleção portuguesa, Diogo Jota, que casou recentemente com mãe dos seus três filhos, somou 49 internacionalizações, tendo conquistado duas edições da Ligas das Nações, a mais recente em junho deste ano.
Leia Também: Ventura diz que alcançou "princípio de entendimento" com Montenegro