Chega? Melo diz acreditar "na redenção" mas precisa de "mais provazitas"

No final de um Conselho Nacional do CDS-PP que aprovou um novo lote de cerca de cem coligações autárquicas, Nuno Melo foi questionado se concordava com o primeiro-ministro, que, em entrevista à Antena 1, considerou que o Chega "está a começar a mostrar" maior responsabilidade.

Nuno Melo

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Lusa
21/07/2025 22:33 ‧ há 7 horas por Lusa

Política

CDS

O líder do CDS-PP realçou hoje ser democrata-cristão e acreditar "na redenção", quando questionado se concorda que o Chega está a demonstrar mais responsabilidade, mas disse precisar de "mais umas provazitas".

 

No final de um Conselho Nacional do CDS-PP que aprovou um novo lote de cerca de cem coligações autárquicas, Nuno Melo foi questionado se concordava com o primeiro-ministro, que, em entrevista à Antena 1, considerou que o Chega "está a começar a mostrar" maior responsabilidade.

"Eu sou democrata-cristão, o que significa que por natureza acredito na redenção. Acho que ainda há mais umas provazitas que têm de ser prestadas, apesar de tudo", disse.

Perante a insistência se concordava com Luís Montenegro, respondeu apenas: "Fico-me por aqui".

Em entrevista ao programa "Política com Assinatura" da Antena 1, Luís Montenegro voltou a dizer que não tem um parceiro preferencial ou exclusivo para diálogo, considerou que o partido liderado por André Ventura "está normalizado" há muito tempo e apelou ao PS para que mostre "humildade democrática neste novo tempo político".

"Nós estamos no primeiro mês da legislatura, esta semana o PS ameaçou uma rutura com o governo. Mas alguém percebe uma dramatização, uma radicalização destas no PS, até contrária à linha política que era mais expectável hoje da atual liderança? Eu próprio fico assim um bocadinho surpreso", afirmou, admitindo que também já passou por "momentos muito difíceis" dentro do seu partido.

Já sobre qual dos partidos considera mais confiável, Montenegro disse ter por princípio "não desconfiar de ninguém" e esperar de ambos "espírito construtivo", embora reiterando que o PS tem "um histórico de maior fiabilidade, de maior capacidade de diálogo democrático, de maior responsabilidade política".

No entanto, acrescentou que o Governo conta com a responsabilidade que o Chega "pode vir a mostrar, que ainda não mostrou até agora, está agora a começar a mostrar".

"Não me custa nada dizê-lo, está a começar a mostrar agora, vamos ver se se mantém, vamos ver se isto é sol de pouca dura, se é apenas um fogacho ou se é uma trajetória consistente", disse.

Leia Também: "O Governo escolheu bloco radical à direita", diz Eurico Brilhante Dias

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