"Dando continuidade ao investimento em novas formas de conectividade -- como a fibra ótica, que hoje já chega a cinco milhões de casas e empresas no país --, a Vodafone concluiu com sucesso a transição progressiva dos seus últimos clientes ADSL, proporcionando-lhes uma experiência de uso de maior qualidade e fiabilidade", refere a operadora, em comunicado.
A descontinuação do ADSL (Asymmetric Digital Subscriber Line), uma antiga tecnologia de transmissão fixa de dados, foi "cuidadosamente planeada e executada para minimizar o impacto nos clientes, abrangeu praticamente todo o território de Portugal continental", salienta a empresa.
O processo teve início há cerca de um ano e, na altura, "havia 10 mil clientes ligados através de ADSL -- apenas 1% da atual base de clientes do serviço fixo da Vodafone, que já é de um milhão".
O desligamento e a desmontagem dos equipamentos das 179 centrais que permitiam à Vodafone prestar este serviço "só se iniciou após a migração para outras tecnologias, como fibra ótica (FTTH), acesso fixo através de 5G (5G FWA), entre outras", assevera.
A disponibilização do acesso à tecnologia ADSL pela Vodafone teve início em janeiro de 2003 - há mais de 20 anos - e, na altura, era "dirigida numa primeira fase ao segmento empresarial, que assim beneficiou de 'uma ligação de Internet de elevada velocidade a um baixo custo'".
Na altura, o ADSL (acrónimo em inglês para linha digital de assinante assimétrica) "era uma tecnologia recente de banda larga que permitia a transmissão de dados assimétricos sobre linhas de telefone convencionais (o denominado "cobre")", recorda.
Entre 2004 e 2015, "o ADSL foi a principal forma de acesso à internet de banda larga fixa no país, tendo a partir daí sido progressivamente ultrapassado por alternativas mais modernas, como o modem cabo e a fibra ótica -- tecnologia esta em que a Vodafone apostou fortemente a partir de 2010, com a construção da sua rede própria".
A evolução tecnológica dos últimos anos permitiu velocidades e largura de banda muito mais elevadas e conexões mais estáveis e robustas, o que acabou por tornar obsoletas as ligações ADSL, cujo número de clientes decaiu.
"Na linha da migração para tecnologias de comunicação mais rápidas, eficientes e de qualidade superior, em junho de 2023 a Vodafone foi a primeira operadora do país a anunciar o desligamento progressivo da sua rede 3G, um processo que se iniciaria um ano depois para garantir uma transição o mais suave possível", concluiu.
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