O lucro operacional da empresa caiu 49,6% para 244,17 mil milhões de ienes (1,43 mil milhões de euros), enquanto a receita caiu 1,2% para 5,34 biliões de ienes (31,25 mil milhões de euros) no trimestre, o primeiro do seu atual ano fiscal, de acordo com os resultados financeiros publicados hoje.
A Honda vendeu 5.143.000 motociclos a nível global naqueles três meses, um aumento de 1,6%, bem como 839.000 automóveis, uma queda de 3,5%, devido sobretudo à queda das matrículas na Ásia, liderada pela China.
Embora as suas vendas tenham sido fortes nos Estados Unidos, as tarifas impostas pelo Presidente Donald Trump, combinadas com uma taxa de câmbio desfavorável, pesaram nos seus resultados, refere o comunicado.
Só na América do Norte, que inclui os EUA, o fabricante japonês vendeu 142 mil motociclos, mais 10 mil do que no mesmo trimestre do ano anterior, e 457 mil automóveis, mais 51 mil.
Em 02 de abril, a administração Trump implementou um aumento de 25% nas importações de veículos, elevando a atual tarifa sobre as exportações japonesas para 27,5%.
Este acordo foi um golpe para as empresas asiáticas, que têm os EUA como um dos seus principais mercados.
Washington prometeu reduzir a tarifa sobre veículos japoneses para 15%, ao abrigo do acordo comercial que anunciou ter assinado com Tóquio.
A Honda atribuiu estes resultados sobretudo "ao impacto das tarifas e aos efeitos negativos da conversão de moeda estrangeira", dada a volatilidade do iene no trimestre, apesar da sua posição mais baixa face ao dólar.
A empresa destacou ainda o impacto negativo da queda da receita de vendas da sua divisão de serviços financeiros.
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