PE vai debater moção de censura à Comissão Europeia

O Parlamento Europeu (PE) reúne-se na próxima semana em sessão plenária com um debate sobre uma moção de censura apresentada à Comissão Europeia agendado para segunda-feira, com a presença da líder do executivo comunitário, Ursula von der Leyen.

Parlamento Europeu em Bruxelas - 2023 - Thierry Monasse/Getty Images

© Thierry Monasse/Getty Images

Lusa
05/07/2025 10:19 ‧ há 5 horas por Lusa

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A moção foi apresentada por 77 eurodeputados de direita (22) e extrema-direita, incluindo António Tânger Correia, eleito pelo Chega, e será votada na quinta-feira, estando praticamente assegurada a sua rejeição.

 

Nos termos do regimento do PE, uma moção de censura à Comissão pode ser apresentada por um décimo dos membros que compõem o Parlamento, ou seja, 72 eurodeputados.

Os eurodeputados irão ainda debater, ao longo dos quatro dias da sessão plenária, na cidade francesa de Estrasburgo, as prioridades da presidência dinamarquesa do Conselho da União Europeia (de julho a dezembro), as conclusões do último Conselho Europeu -- com a presença do líder da instituição, António Costa, e de Ursula von der Leyen -- e a futura cimeira UE-China, que decorre este mês e é organizada por Pequim.

O próximo quadro orçamental plurianual 2028-2034 está na agenda dos trabalhos, com os eurodeputados a definir as suas prioridades antes da apresentação da proposta da Comissão Europeia.

A agenda económica inclui também a adoção de um parecer sobre a adesão da Bulgária à zona euro, em 01 de janeiro de 2026.

No âmbito da política ambiental, o PE vai discutir a preparação da UE para esta época de fogos florestais e de seca e a proposta apresentada esta semana para uma redução até 90% das emissões de gases com efeito de estufa até 2040.

Na área da política externa, os eurodeputados têm ainda agendados debates sobre a situação no Médio Oriente, as relações comerciais entre a UE e os Estados Unidos, nomeadamente a intenção do Presidente norte-americano, Donald Trump, de impor tarifas às exportações dos 27, e o custo humano da guerra da Rússia contra a Ucrânia.

Os eurodeputados irão ainda debater votar uma resolução sobre a detenção arbitrária e tortura do investigador luso-belga Joseph Figueira Martin na República Centro-Africana.

Leia Também: "Putin vai invadir Estados da UE se não foi impedido, claro que vai"

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