"Em nome do Governo e do povo da Etiópia, apresento as minhas sinceras condolências à família do antigo Presidente Muhammadu Buhari, ao povo e ao Governo da Nigéria. Estamos com eles neste momento de luto", declarou o primeiro-ministro da Etiópia, Abyi Ahmed, numa mensagem publicada na sua conta da rede social X.
A Presidente da Tanzânia, Samia Hassan Suluhu, também disse estar "profundamente triste" com a morte e enviou as suas "sinceras condolências" ao antigo Presidente da Nigéria, Bola Ahmed Tinubu, à família de Buhari e ao povo nigeriano.
"Que a sua alma descanse em paz", acrescentou.
O presidente da Comissão da União Africana, Mahmoud Ali Youssouf, disse que recebeu a notícia da morte de Buhari com "profundo pesar" e transmitiu as suas "sinceras condolências" à Nigéria "neste período de luto nacional e de dor coletiva".
"O Presidente Buhari será recordado como um líder de integridade e determinação que serviu a Nigéria com honra e convicção. Ao longo do seu mandato, manteve-se um pan-africanista empenhado, um defensor da integração regional, da boa governação e de soluções lideradas por africanos para os desafios mais prementes do continente", sublinhou Youssouf num comunicado.
Na sequência do golpe militar de dezembro de 1983, que derrubou o então Presidente Shehu Shagari, Muhammadu Buhari, então um dos líderes militares revoltosos, ocupou a Presidência entre 31 de dezembro de 1983 e 27 de agosto de 1985.
A segunda vez que ocupou o cargo foi em 2015, quando, já na qualidade de militar na reserva, civil, venceu democraticamente as eleições presidenciais, exercendo o mandato até 2023, após a reeleição em 2019.
Buhari foi o primeiro a derrotar um Presidente em exercício quando foi eleito em 2015, derrotando Goodluck Jonathan, supervisionando o pior período económico do país e a luta contra os rebeldes.
Leia Também: Ex-Presidente da Nigéria Muhammadu Buhari morre em Londres. Tinha 82 anos