"5 milhões" de palestinianos "sem direitos" é desumano, diz Guterres

O secretário-geral da ONU definiu hoje a situação dos palestinianos como "cinco milhões de pessoas dentro de um país, na sua própria terra, e sem quaisquer direitos", o que considerou "algo contrário à humanidade".

Ataque israelita no norte de Gaza mata 16 palestinianos, incluindo duas crianças

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Lusa
14/07/2025 21:29 ‧ há 7 horas por Lusa

Mundo

ONU

Numa conferência de imprensa realizada em Nova Iorque para assinalar o décimo aniversário da criação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), António Guterres apelou a um cessar-fogo imediato na guerra de Gaza.

 

Mas, para o secretário-geral da ONU "o cessar-fogo não é suficiente", é também necessária "uma solução que garanta que israelitas e palestinianos possam viver as suas vidas".

Por esta razão, foi convocada para 28 de julho, na Assembleia Geral da ONU, uma conferência internacional sobre os dois Estados, promovida pela França e pela Arábia Saudita, na qual o Governo de Paris deverá econhecer o Estado palestiniano, o que poderá encorajar outros países a fazê-lo.

A guerra na Faixa de Gaza, segundo o secretário-geral, tem provocado "um nível de morte e destruição sem paralelo nos últimos tempos, algo que mina as condições mais básicas de dignidade humana do seu povo".

Guterres não entrou em pormenores, mas no passado criticou abertamente as deslocações maciças de populações, a destruição de infraestruturas civis, o bombardeamento de zonas residenciais e, nos últimos tempos, as caóticas operações de entrega de ajuda humanitária toleradas por Israel, que degeneraram em tumultos e violência, resultando na morte de mais de 600 pessoas.

As atuais negociações de cessar-fogo decorrem sem o menor envolvimento da ONU, com a qual o governo israelita mantém uma relação ténue desde o início da guerra, acusando toda a estrutura da organização internacional de parcialidade anti-israelita.

Leia Também: Guterres condena "veementemente" novos ataques dos Hutis no Mar Vermelho

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