Mulher finge ligar para farmácia para pedir socorro à polícia: "Marido?"

Mulher ligou para a polícia e fingiu estar a ligar para uma farmácia para pedir um medicamento. Na verdade, foi a sua forma de pedir socorro. O áudio desta chamada foi divulgado.

sirenes, luzes

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Notícias ao Minuto
06/08/2025 14:47 ‧ há 2 horas por Notícias ao Minuto

Mundo

Brasil

Uma mulher, vítima de violência doméstica, fingiu uma chamada para uma farmácia para pedir socorro à Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, no Brasil.

 

O caso, que foi dado a conhecer na terça-feira, ocorreu em Campo Grande, e foi divulgado um áudio da chamada pela imprensa brasileira. 

No áudio das autoridades, é possível ouvir a mulher a pedir "dipirona", um medicamento usado principalmente como analgésico e antipirético, o que levou o polícia que atendeu a vítima a perceber que esta se encontrava em perigo. 

"Polícia Militar, emergência", diz o polícia militar ao atender a chamada. "Oi, eu gostaria de um remédio", afirma a mulher. "Remédio senhora? É da polícia", ouve-se o polícia dizer.

A mulher continua: "Sim, um remédio. Dipirona", refere, dizendo a morada do local onde se encontra. "Alguma coisa aí no local?", pergunta o polícia. "Sim, um dipirona", insiste a vítima.

"E está agressiva a pessoa? Responde sim ou não", refere o polícia. "Sim", responde a mulher. "É só um dipirona", continua.

Ao entender que o que o termo "dipirona" indicava, o polícia começou a fazer perguntas codificadas para saber quem era o agressor e o que estava em causa, pedindo-lhe que usasse a palavra para confirmar as suas questões.

"A senhora confirma aí, se for positivo a informação, a senhora fala dipirona novamente. É seu marido?”, pergunta.- "Sim, é a dipirona, sim", respondeu a vítima.

"Agora fala a intensidade da agressividade aí, a senhora miligramas, 10 miligramas, 20 miligramas ou 30 miligramas. Qual é a intensidade da agressividade dele?", questiona ainda. "30", responde a mulher.

Segundo g1, a mulher foi socorrida pela Polícia Militar e foi encontrada sem ferimentos graves. O marido foi detido. 

Alguns dias depois da detenção, a vítima voltou a ligar para a polícia, mas, desta vez, para agradecer. 

"Dias depois, aquela voz retornou. Não para pedir ajuda, mas para agradecer. O socorro chegou a tempo. Sempre que conseguimos impedir e trazer um alívio para as vítimas e a família, é extremamente gratificante", disse um membro da corporação, citado pelo site brasileiro.

Leia Também: Suspeito admite estripação. O crime que deixou vila francesa em pânico

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