Reino Unido: Zara obrigada a remover anúncio com modelos demasiado magras

O regulador de publicidade britânico pediu à marca que retirasse várias imagens do seu site, por considerar que as modelos das mesmas eram demasiado magras e pouco saudáveis.

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© Advertising Standards Authority (ASA)

Notícias ao Minuto
06/08/2025 14:40 ‧ há 2 horas por Notícias ao Minuto

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A Zara, a marca principal do grupo espanhol Inditex, viu-se obrigada a retirar imagens da sua página online, depois de ter sido alvo de uma queixa por parte da Autoridade de Regulação de Publicidade do Reino Unido (ASA).

 

Esta última entidade apresentou uma queixa contra a retalhista espanhola devido à imagem de duas modelos consideradas demasiado magras. Segundo entendeu a autoridade, as imagens mostravam as modelos com clavículas demasiado "protuberante" e com um aspeto pouco saudável, noticia o El Pais.

A Zara retirou as imagens, mas garantiu que as modelos em causa tinham um atestado médico que comprovava o seu bom estado de saúde quando participaram na sessão fotográfica.

A Inditex afirma que as modelos em causa já haviam trabalhado para outras marcas de renome. Alegou ainda que a contratação destas profissionais seguiu as  recomendações do relatório 'Fashioning a Healthy Future', publicado pela Comissão de Saúde das Modelos do Reino Unido.

Já a autoridade, defendeu que este género de anúncios "irresponsáveis" não devem voltar a ser partilhados e que a Zara deve garantir que todas as suas imagens "são preparadas de forma responsável". A autoridade instou, ainda, a marca a não voltar a usar modelos com "uma magreza pouco saudável". 

Outras polémicas envolvem a marca

Numa das mais recentes polémicas em que se viu envolvida, a Zara foi alvo de um boicote por causa de uma campanha em que o cenário parecia simular um cenário de guerra. 

A hashtag 'BoycottZara' inundou as redes sociais, depois de terem surgido apelos de alguns ativistas pró-Palestina para um boicote à gigante do grupo Inditex. A Zara acabaria por ceder, retirando a campanha publicitária, que mostrava imagens que apresentavam semelhanças com os cenários de guerra. Mais tarde, recorreu ao Instagram para um esclarecimento oficial.

"A campanha, que foi pensada em julho e fotografada em setembro, apresenta uma série de imagens de esculturas inacabadas no estúdio de um escultor e foi criada com o único objetivo de mostrar peças de vestuário feitas à mão num contexto artístico", começou por explicar a retalhista de moda, numa publicação feita na rede social Instagram. "Infelizmente, alguns clientes sentiram-se ofendidos por estas imagens, que foram agora retiradas, e viram nelas algo muito diferente do que se pretendia quando foram criadas."

Leia Também: Zara Home e Collagerie voltam a unir-se para coleção de decoração

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