Sociais-democratas lituanos nomeiam Inga Ruginiene primeira-ministra

O Partido Social-Democrata lituano nomeou hoje a ministra da Segurança Social e do Trabalho, Inga Ruginiene, como primeira-ministra, após a demissão na segunda-feira do colega de partido Gintautas Paluckas, por escândalos relacionados com negócios privados.

Inga Ruginiene

© Olena Znak/Anadolu via Getty Images

Lusa
06/08/2025 19:13 ‧ ontem por Lusa

Mundo

Lituânia

Através das suas redes sociais, a direção do Partido Social-Democrata do país báltico (LSDP) informou sobre a nomeação de Ruginiene, de 44 anos e sem experiência política anterior à de deputada eleita nas legislativas de 2024.

 

Outros possíveis candidatos, entre os quais o ministro dos Transportes interino, Eugenijus Sabutis, ou o presidente interino do LSDP, Mindaugas Sinkevicius, tinham-se previamente retirado da corrida ao cargo.

Ruginiene, que, antes de ser eleita deputada, era presidente da Confederação de Sindicatos da Lituânia, enfrenta agora a tarefa de reconstruir a coligação tripartida no poder, formada pelo LSDP, a União de Democratas "Pela Lituânia", de centro-esquerda, e o populista "Amanhecer do Nemunas", após a saída de Paluckas.

"O nosso trabalho de equipa compensará a minha falta de experiência. Concordámos com o presidente do partido que trabalharemos em equipa, lado a lado", afirmou a nova chefe de Governo indigitada, em declarações transmitidas pela estação pública LRT, sublinhando o seu empenho nos "valores sociais-democratas" e no "bem-estar do povo lituano".

Antes de Ruginiene se tornar oficialmente primeira-ministra, tem de receber a aprovação do Presidente da Lituânia, Gitanas Nauseda, e do parlamento, o que deverá acontecer num prazo de 15 dias a partir de segunda-feira, dia da demissão de Paluckas.

Depois disso, se obtiver os votos necessários, terá mais 15 dias para renegociar a composição do seu novo Governo com os parceiros governamentais do LSDP ou para explorar alianças com outras forças políticas.

Entretanto, o primeiro-ministro interino será Rimantas Sadzius, nomeado na segunda-feira pelo Presidente da Lituânia, que pediu aos outros membros do executivo que se mantivessem nos seus cargos a título provisório.

A demissão de Paluckas ocorreu depois de uma reportagem de investigação ter revelado que uma empresa que ele recebeu um empréstimo de 200 mil euros do banco nacional de desenvolvimento enquanto era primeiro-ministro, entre outras alegações que estão a ser examinadas pelas autoridades competentes.

Leia Também: Polónia prolonga controlos fronteiriços com Alemanha e Lituânia

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