Duas pessoas morreram e outras nove foram hospitalizadas na sequência de um surto de botulismo, em Itália.
A vítima mortal é o artista plástico e músico Luigi Di Sarno, de 52 anos, que colapsou depois de consumir uma sandes com salsicha e brócolos, num quiosque de comida em Diamente, na zona italiana de Calabria.
As restantes vítimas estão a ser tratadas nas unidades de cuidados intensivos no hospital de Annunziata. Entre elas estão dois jovens de 17 anos e duas mulheres de 40.
Luigi Di Sarno estaria a regressar a casa, em Nápoles, quando começou a sentir-se mal, refere o Metro UK. O homem acabou por fazer uma paragem numa localidade de Potenza, onde acabou por morrer.
Luigi foi vítima de um surto de botulismo. As autoridades sanitárias locais já ativaram medidas de urgência depois de este surto ter sido ligado a uma conserva de bróculos em óleo.
Entretanto, já foram registados outros casos de saúde complicados relacionados com este surto, em Itália. Uma mulher de 38 anos morreu depois de comer um taco num festival em Cagliari, na Sardenha.
O 7News refere que várias agências governamentais italianas estão a investigar o surto de botulismo e a recolher amostras dos alimentos afetados, bem como a fechar os vendedores de alimentos que venderam os produtos que estão na origem destes casos.
O botulismo é uma doença rara mas grave e potencialmente mortal, causada pela bactéria 'Clostridium botulinum', pode ler-se na página oficial da CUF. Este micróbio produz esporos que libertam substâncias tóxicas para o sistema nervoso, provocando um quadro de paralisia dos músculos, com insuficiência respiratória e eventualmente morte. Esta toxina é considerada a mais letal produzida por uma bactéria e talvez a mais mortal de todos os venenos.
Segundo informa a Euronews, a Itália é um dos países europeus com o maior número de casos de intoxicação por toxina botulínica. De acordo com os dados do Instituto Superior de Saúde italiano, entre 2001 e 2020, foram confirmados no laboratório 452 casos de botulismo em Itália, com uma taxa de letalidade média de 3,1%.
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