Pany Varela foi esta quinta-feira anunciado como reforço da equipa de futsal do Benfica para as próximas duas temporadas. Nas primeiras palavras no regresso ao clube da Luz, o ala português não esqueceu a primeira passagem de águia ao peito.
"Fui muito feliz neste pavilhão. Fui muito feliz. Já saí daqui há algum tempo, regressei como adversário, mas aí já é um pouco diferente. Agora estou de volta a uma casa que conheço bem, onde fui muito feliz e espero que daqui para a frente possa acrescentar motivos para ter orgulho e felicidade", começou por dizer o internacional português, em declarações prestadas aos meios oficiais dos encarnados, ele que recordou os primeiros passos nos lisboetas.
"É fácil de recordar. Não vou dizer que foi o início, porque todos os clubes por onde passei foram importantes, mas foi onde comecei a levar isto mais a sério: o ser profissional. Foi na altura em que o menino que jogava à bola no bairro passou a representar um clube com uma dimensão mundial. Então, esses tempos são tempos felizes, de conhecer gente nova, que ainda hoje são amigos. Alguns tornaram-se família. Esses tempos foram tempos lindíssimos, e espero que, repetindo-me mais uma vez, volte a ter motivos para falar com esta mesma alegria que estou a falar do passado e que o futuro também seja risonho. Não nos podemos agarrar ao passado, porque o passado vive no museu que visitamos ainda pouco, que está muito bem constituído. Espero que daqui a pouco tempo possamos acrescentar ainda mais brilho ao Museu", prosseguiu.
Pany Varela falou ainda dos primeiros momentos na equipa principal encarnada em 2010, assim como dos títulos conquistados na altura.
"Sem sombra de dúvidas que vai ser especial. Tenho boas memórias com esta camisola vestida, mas as memórias mais recentes são com o adversário. O que espero é que, no mínimo, a casa esteja tão bem composta e com o apoio que eu senti como adversário, porque, sem sombra de dúvidas, nas alturas cruciais, a nossa força há de vir aqui destas bancadas. Por aquilo que eu fui vendo de fora, acho que nunca faltou apoio, de todo, à equipa. Espero que assim se mantenha, ou que seja melhor, se possível", referiu."
"Acho que o grupo todo vai trabalhar para estar perto das decisões. Estando lá perto, sabemos que as finais são sempre 50/50, mas temos que lá estar para fazer parte desses 50. Quem carrega o escudo que neste ano eu vou carregar ao peito, não se pode contentar com menos que os títulos. Para conquistarmos os títulos vamos ter de trabalhar nos limites, que é isso que eu prometo. Eu, os meus companheiros de equipa e a estrutura que está à nossa volta, certamente. Trabalho nos limites para nós estarmos na hora das decisões e, na hora das decisões, lutamos por conquistarmos os títulos. O que já carregamos ao peito [campeão nacional], renová-lo, obviamente. Os que não alcançaram o ano passado, alcançamos, agora faço parte. É ir à procura deles. Quem carrega um escudo com esta história, com este significado, não pode adicionar nada menos que títulos", finalizou.
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