Estudo. Jovens têm mais tendência a acreditar em desinformação médica

Com uma amostra de 1.201 pessoas, de idades entre 18 e 29 anos, o estudo procurou avaliar se jovens com atitudes como "as notícias encontram-me" são mais propensos a acreditar em alegações de saúde incorretas, num momento em que a informação médica duvidosa é abundante nas redes sociais.

Jovens

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Lusa
01/08/2025 10:29 ‧ ontem por Lusa

Lifestyle

Estudo

Os jovens adotam uma abordagem passiva em relação a notícias e informações, por isso são mais propensos a acreditar em desinformação médica, concluiu um estudo da Universidade Estadual de Washington.

 

Com uma amostra de 1.201 pessoas, de idades entre 18 e 29 anos, o estudo procurou avaliar se jovens com atitudes como "as notícias encontram-me" são mais propensos a acreditar em alegações de saúde incorretas, num momento em que a informação médica duvidosa é abundante nas redes sociais.

Atualmente, os jovens são bombardeados com informações de vários canais de media, sendo que muitos absorvem apenas o que encontram nesses canais sem procurar fontes específicas e confiáveis de notícias, enquanto permanecem confiantes de que estão bem informados.

Neste sentido, a pesquisa sugere "uma forte associação entre as atitudes de notícias e a crença da desinformação, não apenas entre os participantes do sexo masculino", uma vez que homens jovens também são mais propensos a abusar de medicamentos prescritos.

"Os homens tendem a confiar mais na exposição acidental de informações sem verificar várias fontes, e as mulheres são mais propensas a serem cautelosas sobre a qualidade das informações que encontram", concluiu o estudo.

Além disso, o documento refere ainda que os homens tendem a usar mais drogas, álcool e tabaco, o que contribui para modelar comportamentos de risco social e 'online', estabelecendo uma associação entre a crença da desinformação médica e o uso de substâncias.

Assim, há que considerar intervenções direcionadas com base nas diferenças de género, "é necessária a criação de intervenções específicas de género para melhorar a alfabetização mediática".

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