Neurologista aconselha a deixar de usar o GPS. Perceba a razão

Nunca começa uma viagem de carro sem ligar o GPS? Este é um hábito que um neurologista pede para deixar de lado. A verdade é que pode trazer consequências para o seu cérebro sem saber. Veja o motivo.

GPS, carro

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Adriano Guerreiro
13/08/2025 17:06 ‧ há 3 horas por Adriano Guerreiro

Lifestyle

Cérebro

Liga o carro, liga o GPS, espera por indicações e põe-se a caminho. Se este é um hábito comum que tem, o melhor é deixar de fazê-lo. O conselho é deixado por um neurologista. Além deste existem outros hábitos que deve evitar, tudo pela saúde do seu cérebro.

 

Dr. Bing partilhou na sua conta de Instagram alguns hábitos que devem ser evitados pelo bem do funcionamento do seu cérebro.

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"A saúde do cérebro é muito importante, principalmente por que controla quase todos os aspetos das vidas, desde funções corporais básicas até processos cognitivos complexos. É da nossa responsabilidade manter as mentes ativas, além de sermos fisicamente ativos", começa por dizer o especialista.

O problema do GPS

"Não gosto de depender do GPS para tudo. O GPS torna as nossas vidas muito convenientes hoje em dia, mas depender demais pode, na verdade, enfraquecer a memória espacial do seu cérebro", deixa o alerta.

Para comprovar a sua teoria, citou mesmo um estudo que juntou 50 condutores regulares. Foram analisados diferentes aspetos da memória, como a construção de mapas mentais, lembrar-se do caminho de volta sem GPS, entre outros.

Revelaram que as pessoas que usam GPS mais vezes acabam por ter um pior desempenho quando precisam de realizar um percurso sozinhas. Os que usaram o dispositivo mais vezes acabaram por ter um declínio da memória mais acentuado.

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Mais hábitos que podem afetar o cérebro

Dr. Bing partilhou ainda mais dois hábitos que podem ser prejudiciais, como é o caso de ingerir bebidas energéticas. "A maioria das pessoas sabe que bebidas energéticas contêm cafeína, mas o que muitos não percebem é que costumam conter altos níveis de taurina, estimulantes artificiais e açúcar. O consumo crónico está associado ao aumento da pressão arterial e ao risco de arritmias, e ataques cardíacos, todos prejudiciais não só para o coração, mas também para o cérebro."

Por outro lado, dormir com a luzes acesas pode trazer consequências sérias que poderia nunca ter pensado. "Não durmo com as luzes acesas. Mesmo uma pequena quantidade de luz à noite, vinda de uma TV, de uma luz noturna ou até mesmo de postes de luz pela janela, pode interferir no ciclo natural de sono."

Citou ainda um estudo que mostrou que a luz noturna pode acabar por reduzir a produção de melatonina, que afeta não apenas o sono. “Também está ligado a problemas de memória, aumento de peso e até mesmo a um risco maior de doenças cardíacas", acrescenta.

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