"A venda proposta reforçará a capacidade de Israel para enfrentar as ameaças atuais e futuras, melhorando a sua capacidade de defender as suas fronteiras, infraestruturas vitais e centros populacionais", declarou a Agência de Cooperação para a Segurança da Defesa dos Estados Unidos (DSCA, na sigla inglesa) num comunicado.
A venda inclui mais de 7.000 'kits' de orientação para dois tipos diferentes de Munições Conjuntas de Ataque Direto, ou JDAMs.
O negócio é relativamente pequeno, dado que os Estados Unidos fornecem a Israel mais de 3 mil milhões de dólares (cerca de 2,5 mil milhões de euros) por ano em ajuda militar.
"Os Estados Unidos estão empenhados na segurança de Israel e é vital para os interesses nacionais americanos ajudar Israel a desenvolver e manter uma capacidade de autodefesa forte e pronta", acrescentou a agência.
O Departamento de Estado aprovou a venda e transmitiu-a ao Congresso dos EUA, tal como exigido pela legislação norte-americana.
Israel tem confiado nas JDAM e noutros armamentos norte-americanos relacionados na sua guerra contra o Hamas em Gaza e nos seus recentes ataques contra o Irão.
Israel lançou uma ofensiva aérea maciça contra o Irão em 13 de junho, alegando que pretendia impedir o país de obter uma bomba atómica.
Centenas de alvos militares e nucleares, bem como áreas povoadas, foram alvo destes ataques, que mataram altos funcionários iranianos e cientistas envolvidos no programa nuclear.
O Irão retaliou disparando mísseis e drones contra Israel, matando 28 pessoas, de acordo com as autoridades israelitas.
O cessar-fogo iniciado por Donald Trump entrou em vigor a 24 de junho, dois dias após a sua decisão de atacar as instalações nucleares do Irão.
Os Estados Unidos, principal aliado de Israel, fornecem anualmente vários milhares de milhões de dólares de armas a este país.
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