Inicialmente, o Observatório tinha dado conta de 18 mortos.
Segundo o OSDH, os confrontos fizeram 37 mortos, entre os quais 27 drusos, dois dos quais crianças, e 10 beduínos, aos quais se juntam cerca de 50 feridos.
As autoridades enviaram reforços para Soueida, cidade predominantemente drusa para tentar acalmar a situação nestes são os primeiros confrontos mortais entre as duas comunidades desde a violência de abril e maio, que opôs as forças de segurança sírias aos combatentes drusos e fez dezenas de mortos.
Citando fontes médicas, o 'site' de notícias local Sweida 24 relatou "confrontos armados e trocas de tiros no distrito de Maqus, a leste da cidade".
A autoestrada que liga a capital Damasco a Soueida foi encerrada devido à violência, segundo este órgão de comunicação social.
Um funcionário do governo sírio, sob condição de anonimato, disse à agência francesa AFP que as autoridades tinham enviado forças para a zona para acalmar a tensão.
O governador de Soueida, Moustapha al-Bakur, apelou aos habitantes para "mostrarem contenção".
Com cerca de 700.000 habitantes, a província de Soueida alberga a maior comunidade drusa do país.
As tensões entre as fações drusa e beduína são de longa data e a violência entre os dois grupos tem lugar esporadicamente.
Após a queda do Presidente Bashar al-Assad, surgiram preocupações quanto ao destino das minorias sob as novas autoridades islamistas.
Em abril e maio, os confrontos entre as novas forças de segurança e os combatentes drusos fizeram dezenas de mortos, antes de os líderes locais e religiosos chegarem a acordos destinados a conter a escalada e a integrar melhor os combatentes drusos nas novas estruturas de poder.
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