Numa publicação feita hoje à noite na sua página na internet, a Presidência guineense "comunica oficialmente a decisão da UNESCO", a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura, que reconheceu "o arquipélago dos Bijagós como Património Mundial Natural, em virtude do seu valor ecológico, cultural e ambiental ímpar".
"O Presidente da República, general Umaro Sissoco Embaló, congratula-se com esta distinção histórica, que representa um reconhecimento internacional da importância do arquipélago e do compromisso contínuo da Guiné-Bissau com a preservação ambiental e o envolvimento das comunidades locais", lê-se na publicação.
A Presidência recorda que o arquipélago, composto por 88 ilhas e ilhéus, "alberga uma das mais ricas biodiversidades da África Ocidental, incluindo espécies emblemáticas como tartarugas-marinhas, hipopótamos marinhos e centenas de milhares de aves migratórias".
Para o chefe de Estado guineense, "este reconhecimento reforça o posicionamento da Guiné-Bissau como referência na proteção do património natural global e cria novas oportunidades para o desenvolvimento sustentável e para o ecoturismo responsável".
A publicação refere ainda que "o Governo da Guiné-Bissau reafirma o seu compromisso com a conservação deste território de valor universal e agradece a todos os parceiros nacionais e internacionais que contribuíram para esta conquista".
A decisão foi anunciada hoje de manhã, na 47.ª reunião do Comité do Património Mundial, que decorre até quarta-feira, na sede da Unesco, em Paris, França.
O centro da classificação são as ilhas dos três parques naturais, Orango, João Vieira e Poilão e Urok e uma zona tampão envolvente.
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