Os cinco indivíduos que lideravam o grupo, detidos em flagrante no nordeste da Líbia durante a operação, organizaram todo o processo criminoso desde o recrutamento dos migrantes até ao seu rapto, tortura e negociação, extorquindo os seus familiares e exigindo uma determinada quantia de dinheiro para libertar as vítimas, de acordo com os procuradores.
Durante a operação policial, foram libertadas mais de 100 pessoas detidas pelo grupo, depois de terem sido vítimas de "um tratamento cruel, humilhante e desumano".
O Ministério Público verificou as provas apresentadas pela polícia e conduziu o interrogatório, após o qual os cinco indivíduos detidos foram colocados em prisão preventiva, aguardando julgamento nos tribunais.
Desde a queda do regime do ex-Presidente Muammar Kadhafi, em 2011, a Líbia tornou-se um relevante país de trânsito de migrantes para a Europa, principalmente da África Subsariana.
Este ano, a Líbia voltou a ser o principal ponto de partida na rota de migrantes do Mediterrâneo Central.
Leia Também: Procurador da Líbia emite mandados de prisão para 172 membros de milícia