Um autocarro escolar despistou-se esta quinta-feira no condado de Somerset, no sudoeste do Reino Unido, causando a morte de uma criança e ferindo 21 outras. Duas estão feridas com gravidade.
O veículo voltava de uma visita de estudo, no âmbito do fim do ano escolar, e transportava 70 pessoas, incluindo crianças, mas também docentes.
As autoridades dizem que o condutor terá perdido o controlo do veículo, que acabou por sair da estrada, deslizar cerca de seis metros no asfalto e ficar virado ao contrário.
Entre as 21 crianças feridas, duas ficaram em estado grave e foram retiradas do local por helicópteros de emergência que as levaram para o hospital.
À BBC, o padrasto de uma das crianças que ficara ferida disse que a menina em causa perdeu um dedo no acidente. A televisão britânica relata que o homem não quis aparecer em câmara por estar visivelmente perturbado com o acontecimento.
Quanto ao condutor, a empresa do próprio (e a detentora do autocarro), confirmou esta sexta-feira que o homem se encontra "estável no hospital" e acrescentou que "está em contato com a sua mulher e família". O diretor da empresa afirma ainda que estão "devastados com o acidente trágico de ontem" e que os seus "pensamentos e orações permanecem com os alunos, as suas famílias e com a escola".
As autoridades já garantiram que vai ser aberta uma investigação ao acidente para determinar com certeza o que aconteceu.
Mas, no entretanto, a comunidade chora a criança que morreu.
Só durante a manhã desta sexta-feira, os órgãos de comunicação locais relatam que a escola destas crianças tem tido visitantes constantes que deixam flores no portão. Num dos cartões que as acompanham lê-se: "Os nossos corações estão partidos, mas permanecemos fortes para vos apoiar nesta altura difícil".
Seis escolas (do agrupamento Beacon Education Multi-Academy Trust onde estava inserida também a destas crianças) vão estar fechadas esta sexta-feira para lidarem com o rescaldo do acidente. Numa carta enviada aos pais, o agrupamento disse que a situação teve "um impacto significativo nas nossas crianças, famílias e funcionários".
Nas redes sociais, o primeiro-ministro diz estar de "coração partido" e afirmou que "não há palavras adequadas para a morte de uma criança". Keir Starmer fez ainda questão de agradecer aos serviços de emergência pelo trabalho feito no local.
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