Falsa enfermeira detida: Tratou de 4 mil pacientes sem estar habilitada

Autumn Bardisa foi contratada há dois anos e durante este período atendeu mais de 4 mil pessoas, pondo em risco as suas vidas.

Autumn Bardisa

© Flagler County Sheriff's Office

Notícias ao Minuto
07/08/2025 15:09 ‧ há 2 horas por Notícias ao Minuto

Mundo

EUA

Uma falsa enfermeira foi detida nos EUA depois de ter cuidado de mais de 4 mil pessoas, na Florida, sem ter qualquer licença médica.

 

Autumn Bardisa, de 29 anos, atendeu 4.486 indivíduos desde julho de 2023  no AdventHealth Palm Coast Parkway.

A mulher alegava ser uma enfermeira certificada e o seu esquema chegou ao fim, passados dois anos, depois de ter sido promovida, refere o NY Post.

"Este é um dos casos mais perturbadores  de fraude médica a que assistimos", disse o xerife Sheriff Rick em comunicado, afirmando ainda que esta mulher "colocou potencialmente a vida de milhares de pessoas em risco ao fingir ser alguém que não era".

Quando se candidatou a uma vaga na AdventHealth em 2023, Autumn alegou que tinha concluído a formação exigida para se tornar enfermeira mas que lhe faltava, apenas, passar a um exame nacional para obter a sua licença.

Mais tarde, a falsa enfermeira disse aos seus supervisores que tinha sido aprovada no exame e até forneceu um número de licença que correspondia ao seu primeiro nome, Autumn, mas tinha um apelido diferente, detalharam as autoridades. Perante esta situação, a mulher alegou que se tinha casado recentemente e mudado de apelido, mas nunca forneceu uma certidão de casamento quando solicitada, disse a polícia.

Em janeiro, a mulher foi promovida no trabalho, altura em que uma colega descobriu que a sua licença tinha caducado. A descoberta desencadeou uma investigação à falsa profissional que acabou despedida em janeiro deste ano, depois de se ter recusado a apresentar a sua certidão de trabalho.

Autumn Bardisa foi detida e acusada de sete crimes da prática de cuidados de saúde fraudulentos. 

Leia Também: Grávida despedida: Sindicato diz ser inaceitável, MAC nega discriminação

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