Câmara e PSP assinam acordo para instalação de videovigilância na Guarda

A Câmara da Guarda e o Comando Distrital da Polícia de Segurança Pública (PSP) assinaram, hoje, um protocolo de colaboração para a instalação de um sistema de videovigilância na zona histórica da cidade.

Guarda, Sé da Guarda, catedral, cidade

© iStock/Luis Fonseca

Lusa
18/07/2025 19:25 ‧ há 6 horas por Lusa

País

Guarda

O acordo marca o início do processo, que vai ser conduzido pela PSP na obtenção dos pareceres e licenças necessárias, nomeadamente da Comissão Nacional de Proteção de Dados, para a sua implementação.

 

Os promotores ainda não adiantaram quantas câmaras serão colocadas e onde, mas o presidente da Câmara, Sérgio Costa, disse à agência Lusa que o sistema de videovigilância da Guarda pode custar "entre 200 mil a 300 mil euros, tendo em conta cidades similares à nossa".

"Teremos que encontrar a fonte de financiamento necessária, seja com fundos comunitários, nacionais ou municipais, para tornar o centro histórico mais bem vigiado num futuro próximo", sublinhou o autarca.

Sérgio Costa considerou que "não se trata de um custo, mas de um investimento" para acabar com o vandalismo e os atos de violência na zona histórica. 

"A Guarda é uma cidade segura, como dizem as estatísticas da PSP e da GNR, agora, de vez em quando, há alguns episódios de vandalismo do património público. Serão atos isolados que importa impedir ou reduzir drasticamente", afirmou.

O presidente da Câmara da Guarda espera que a instalação da videovigilância avance "o mais rapidamente possível", tanto mais que o centro histórico já está coberto com fibra ótica, "o que facilita o trabalho".

A sala de situação do sistema vai ser instalada na sede do Comando da PSP, uma vez que só a Polícia poderá visualizar e tratar as imagens recolhidas.

"É um sistema complementar à atuação e ao desempenho das forças de segurança, uma vez que permite, em tempo real, que se responda a determinado tipo de ocorrências porque está a ser visualizado 24 horas sobre 24 por agentes da autoridade", realçou o comandante da PSP da Guarda.

O superintendente António José Gomes Belo não tem dúvidas que "a nossa capacidade de resposta irá melhorar" com a videovigilância.

Os locais onde vão ser instaladas as câmaras do sistema vão ser identificados entre a PSP e a autarquia, tendo em conta as necessidades operacionais da Polícia e do Município.

"O sistema será direcionado, em princípio, para a zona histórica, que é a área da cidade que tem maior afluência de pessoas e aquela que mais irá centrar a nossa atenção", adiantou o comandante.

O superintendente António José Gomes Belo acredita no efeito dissuasor das câmaras e que a sua instalação irá contribuir para a redução dos atos de vandalismo e das incivilidades, nomeadamente os danos no património público e privado".

Segundo o responsável, a Guarda vai "socorrer-se dos bons exemplos de cidades como Castelo Branco, onde a instalação da videovigilância está numa fase mais adiantada, ou Leiria, que já tem o sistema implementado".

A celebração do protocolo com a PSP para a instalação de videovigilância no centro histórico da Guarda foi aprovada, por unanimidade, pelo executivo camarário a 12 de maio.

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