Na chegada do AC Milan a Singapura, para a digressão asiática, Rafael Leão foi o porta-voz do grupo de trabalho, aproveitando para projetar a época 2025/26, agora sob o comando técnico de Massimiliano Allegri, sucessor de Sérgio Conceição.
"O impacto de Allegri tem sido muito positivo e estou feliz por ter um técnico com a experiência dele no Milan, alguém que já venceu aqui e que foi campeão. Gosto do facto de ele me deixar expressar o meu talento livremente. Traz experiência, sabe administrar o balneário, gosta de jogadores jovens e conversa com todos. Dedica-se muito à equipa e estou convencido de que também pode me ajudar a fazer uma boa temporada. Conversa muito comigo e às vezes grita em campo, mas pode dedicar-se muito a mim e aos outros. Tenho um bom pressentimento", começou por dizer o avançado internacional português, que é um dos jogadores mais antigos do plantel, após a saída do lateral Theo Hernández para os sauditas do Al-Hilal neste mercado de transferências:
"Um líder é alguém que ajuda a equipa a vencer em campo. Quero fazer isso. Estou no Milan há alguns anos, conheço o clube e a pressão que existe aqui. Tento ajudar os recém-chegados, para que entendam que é preciso dar o melhor em todos os momentos. Porque num grande clube como o Milan tudo o que importa é ganhar títulos."
O camisola 10 dos rossoneri assumiu ainda que entende que é alguém muito sujeito à crítica pela imprensa. "No Milan já conquistei resultados importantes; ganhei o Scudetto [2021/22]. Acho que amadureci... A cada ano as pessoas pedem mais e eu quero fazer cada vez melhor. Allegri vai ajudar-nos a progredir porque traz novidades aos treinos que podem ajudar-me a ser mais completo", disse.
Mundial'2026 por Diogo Jota e...Cristiano Ronaldo
Rafael Leão abordou também, em declarações citadas pela Gazetta dello Sport, a morte de Diogo Jota, fruto de um acidente de aviação, acompanhado pelo irmão André Silva.
"Era uma pessoa tranquila, que se importava com seu país e o seu clube, que trabalhava muito em campo. A sua partida foi um momento delicado porque algumas semanas antes ele estava connosco [na Seleção], depois aconteceu o que aconteceu... Cada um de nós trará sempre algo de um amigo como ele dentro de si", prometeu o ex-Sporting, de 26 anos, reconhecendo que a seleção nacional, comandada por Roberto Martínez, tem uma missão a cumprir no próximo ano.
"Ganhar o Campeonato do Mundo para dedicar ao Jota? Agora estou a pensar no Milan e em fazer uma grande temporada com esta camisola, depois vamos tentar ganhar a Mundial por ele e pelo Cristiano Ronaldo, que gostaria de sair com um triunfo", terminou.
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