Uma das principais figuras desta 'Grande Boucle', que termina hoje em Paris, o irlandês de 24 anos viu premiada a sua valentia, que lhe valeu não só uma vitória na Vire-Normandie, ponto final da sexta etapa, mas também dois dias de amarelo.
Nono classificado da geral, Healy impressionou também no Mont Ventoux, onde foi segundo atrás do francês Valentin Paret-Peintre (Soudal Quick-Step).
O ciclista da EF Education-EasyPost foi escolhido como 'super combativo' desta edição, depois de terem sido somados os votos do júri aos do público, que até preferiu Jonas Abrahamsen (Uno-X).
Além do norueguês, o quarto irlandês da história, e o primeiro desde Stephen Roche, em 1987, a vestir a camisola amarela do Tour bateu a concorrência dos franceses Jordan Jegat (TotalEnergies) e Bruno Armirail (Decathlon AG2R La Mondiale), do neerlandês Thymen Arensman (INEOS), do suíço Michael Storer (Tudor), do belga Tim Wellens (UAE Emirates) e de Quinn Simmons (Lidl-Trek).
Contudo, o inesgotável campeão americano de fundo viu 'recompensado' o seu trabalho em prol de Jonathan Milan, o italiano que hoje vai subir ao pódio final como vencedor da classificação por pontos, sendo escolhido como melhor colega de equipa.
"Novidade na edição de 2025, o prémio de melhor 'équipier', atribuído por um painel de especialistas, recompensa o corredor que mais se distinguiu pela dedicação à sua equipa durante a totalidade do Tour2025", especificou a organização.
O ciclista da Lidl-Trek, de 24 anos, superou a concorrência do português João Almeida, eleito melhor gregário da primeira semana na véspera de desistir devido a uma fratura numa costela, e do alemão Nils Politt, também da UAE Emirates, que recebeu o prémio na segunda semana da 'Grande Boucle'