Numa conferência de imprensa em Vilnius, ao lado do homólogo lituano, Kestutis Budrys, Saar indicou que a guerra que Israel trava desde 7 de outubro de 2023, quando o grupo islamista palestiniano Hamas liderou um ataque a Israel que resultou em 1.250 mortos, é "entre o mundo livre e o eixo radical do terrorismo liderado pelo Irão".
"E o eixo [do terrorismo] conta com o apoio do eixo autoritário: China, Rússia e Coreia do Norte", acrescentou o ministro dos Negócios Estrangeiros israelita.
Saar também se referiu à recente ofensiva israelita contra o Irão, que resultou em mais de 900 mortos em território iraniano e 28 em Israel, afirmando que os ataques israelitas danificaram o fornecimento de drones do Irão.
"[É] a mesma tecnologia que a Rússia usa, com a ajuda do Irão, na guerra contra a Ucrânia... As capacidades que Israel destruiu no Irão não só ameaçavam Israel, mas também a Europa e o mundo ocidental em geral", disse.
A ofensiva israelita começou a 13 de junho, quando Israel lançou um ataque surpresa contra o território iraniano, justificando-o como uma medida preventiva diante do que considerava uma ameaça imediata e existencial pelo rápido avanço do programa nuclear do Irão.
A escalada foi interrompida a 24 de junho com a entrada em vigor de um cessar-fogo mediado pelos Estados Unidos.
Mais de 900 pessoas morreram no Irão, a maioria civis, além de altos comandantes militares e cientistas nucleares, enquanto em Israel foram registadas 28 vítimas mortais, segundo fontes oficiais.
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